Projecto "vende" há anos a possibilidade de uma vida no Portugal das aldeias típicas, mas a transferência de dezenas de famílias para cidades como Évora, Abrantes e Marvão nunca saiu do papel.
Ana Sofia sentia a cidade como um desvio. Era o trânsito de Amadora para Lisboa a tolher-lhe o passo e ela a sonhar com a alfazema nos campos. O sentimento de insegurança a obrigá-la a fechar-se em casa à noite e ela a matutar em hortas e plantas aromáticas. Ei-la agora entre papoilas e rosmaninhos, na aldeia de Especiosa, em Miranda de Douro. Ao migrar, trouxe com ela o negócio de contabilidade e respectivos clientes. "Com a Internet, os correios e o telefone, tudo se resolve", diz.
Sem comentários:
Enviar um comentário