Quem deambula por esta cintura da Grande Lisboa, certamente já passou por grupos de aposentados que à sombra das árvores carpem o que lhes vai na alma, com a falta de respeito que os nossos governantes têm para com esta gente, ultimamente designada por geração grisalha.
Foi em parte devido a esta geração que este País acordou num Abril libertário. Foram eles que, à sua maneira, conseguiram minar o Estado Novo, com as suas reivindicações, lutas e greves. A maioria dos actuais governantes andariam na altura entretidos nas suas brincadeiras infantis. Cresceram em democracia e, pelos vistos nunca demonstraram interesse em conhecer pelo que passaram os seus avós.
Apanhados no poder resolvem atacar este alvo indefeso, já não trabalham, o seu poder reivindicativo é quase nulo; restam-lhes as manifestações, onde se apresentam, protestando contra os cortes que as suas reformas têm sido alvo. Descontaram toda uma vida segundo as leis vigentes no Estado.
Presentemente uma cambada de incompetentes que, nada fizeram na vida, a não ser, venderem-se aos lobbis e, grande capital, voltam-se e castigam o elo mais fraco.
Que raio de País é este em que os governantes desrespeitam as leis então vigentes, desrespeitam os acordos do Tribunal Constitucional e, têm um Presidente da República que jurou honrar e repeitar a Constituição da República e, assobia para o lado, como se nada acontecesse.
Esta geração grisalha merece um País que, os respeite!
Está na hora de acordarem, possuem a arma mais forte da democracia. O voto!
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