1. É um conflito que se arrasta há muitos anos (desde 1967), entre Israel e a Palestina, com altos e baixos, conflito que os Estados Unidos têm alimentado, em virtude do lobby judaico que na América tem imensa força. É também um conflito que os moderados de ambos os lados têm procurado resolver, em vão, dado que os radicais israelitas e palestinianos se opõem, envolvendo, tanto quanto possível, na questão, o Médio Oriente.
No final de novembro último, a Assembleia Geral das Nações Unidas admitiu a Palestina como Estado não membro da ONU, mas tão-só como Estado Observador, como por exemplo é o caso do Vaticano. O interessante e de algum modo inesperado é que a votação foi avassaladora, em favor da Palestina: 138 Estados a favor, 41 abstiveram-se e nove contra (entre os quais os Estados Unidos, a República Checa, o Canadá e o Panamá). O Reino Unido, curiosamente, absteve-se, bem como a Alemanha, a Holanda e muitos outros. Contudo, 138 Estados membros declararam-se a favor, o que representa uma vitória diplomática para a Autoridade Palestiniana, porque lhe permite, por exemplo, levar Israel, se for caso disso, ao Tribunal Penal Internacional, na Haia.
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