Francisco Louçã reagiu à detenção, esta quinta-feira de manhã, de Ricardo Salgado, antigo presidente executivo do Banco Espírito Santo (BES). Num comentário da página do Facebook estranha que só agora o banqueiro seja detido para investigações. “Curiosamente, só é detido depois de deixar de ser presidente do BES e de o grupo [GES] ter entrado em falência.”
O co-fundador do partido Bloco de Esquerda refere que já passaram quase dois anos do início do caso Monte Branco – uma operação que levou à detenção de várias pessoas envolvidas numa das maiores redes de evasão fiscal e de lavagem de dinheiro em Portugal. Desde essa altura que Ricardo Salgado e José Maria Ricciardi começaram a ser investigados.
No livro “Os Burgueses”, Louçã denuncia “os esquemas de apoios políticos” que levam membros do Governo a, mais tarde ou mais cedo, fazerem parte da administração de algumas das empresas do grupo GES. “Diz tudo sobre o regime político e empresarial em Portugal”, nota Francisco Louçã.
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