Um preopinante de Direita, pelo qual manifesto um profundo desprezo, não por ser de Direita, naturalmente, mas por ser um contumaz trapalhão, escrevia, há semanas, que o marxismo fora uma epidemia na Europa continental, e não no Reino Unido. A mentira não encontrou opositor. O sujeito, há anos desacreditado, entrou numa acelerada degenerescência e as suas obsessões transformaram-se em patologias. Não basta enumerar os imensos estudos em Oxford e em Cambridge sobre o tema, como o resultado, ainda hoje notório, desses estudos. Chega indicar os livros, os debates e as conferências regularmente realizados naquele país. O articulista desejava reduzir à inexistência o conflito generalizado na sociedade portuguesa, e a luta de classes que, de há quatro anos a esta parte, assola Portugal. Aliás, segundo ele, não há luta de classes, outra mistificação do marxismo. A desonestidade intelectual tem um preço, e a ignorância premeditada constitui um nojo, que só um biltre pode incorporar, sem pejo nem um pingo de dignidade.
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