Os sancionalistas usam um pin da bandeira portuguesa na lapela. Quando
um governante alemão mente em público para atiçar os especuladores
contra Portugal, o sancionalista compreende. Quando um eurocrata ataca a
maioria parlamentar portuguesa para desviar as atenções da crise do
Deutsche Bank, o sancionalista confirma as suas preocupações e diz, como
Maria Luís Albuquerque: "Se eu fosse ministra, não havia sanções".
Quando um responsável eleito pelo povo se insurge contra a ingerência de
Bruxelas em opções da democracia portuguesa, o sancionalista franze as
sobrancelhas e, como Passos Coelho, condena quem "usa tese do inimigo
externo" contra os nossos protetores de Berlim.
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