Num país onde mais de 10% da população vive abaixo da linha de pobreza, é preocupante observar os milhões de euros gastos na realização da Jornada da Juventude, que ocorrerá na primeira semana de agosto com a visita do Papa Francisco.
Enquanto muitos enfrentam dificuldades diárias, não há recursos disponíveis para melhorar as escolas degradadas, investir em creches públicas ou aumentar as pensões em Portugal. É desconcertante constatar que um evento voltado para a juventude católica recebe uma quantia tão significativa de recursos num país que se considera laico.
Essa situação evidencia que somos um país com peculiaridades e prioridades bastante singulares.
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