Enquanto a Europa vive em estado de guerra,
tendo a sua capital política praticamente paralisada pelo medo, Portugal
parece ser de outro mundo. Irreal, quase. Cinquenta e um dias depois
das eleições, o país continua sem governo, com um presidente da República que havia estudado "todos os cenários", enredado numa teia de
contactos e de incertezas. Cavaco, lembram-se, nunca se enganava e
"raramente tinha" dúvidas. Mas agora tarda, tarda, tarda a tomar uma
decisão para devolver a normalidade política.
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