Footprints - Praia do Castelejo, Vila do Bispo, Algarve

segunda-feira, 30 de novembro de 2015

Sem pressa

A abolição dos exames no final do primeiro ciclo merece o aplauso inequívoco de muitos pais e professores. Promover uma cultura de exigência não significa criar sobre crianças de 9 ou 10 anos uma pressão desnecessária e, pior, orientar todo um ano de trabalho para a preparação daquelas duas ou três horas de avaliação que ganham uma dimensão exagerada.
O problema não é a ansiedade que se possa estar a criar entre os mais novos. A questão é de fundo e parte de uma visão da escola focada em rankings e notas, mais do que em inclusão e diversidade. Um sistema que sobrevaloriza as metas e as médias, mas deixa pouca margem de manobra para atividades extraprograma igualmente importantes para abrir horizontes e estimular a curiosidade.

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