1. José Marinho, que ele classificava de
"o meu mestre", porque lhe dera o "salutar hábito da leitura", também o
ensinou sobre coisas que nunca mais esqueceu: "Meu rapaz, o que é mais
importante nesta vida é dizer-se o que se pensa - e dizê-lo com clareza e
verdade." Porque, e isso já era interpretação sua, não há hesitação
possível quando é necessário "batermo-nos pela liberdade, que é um bem
fundamental".
Não é óbvia para toda a
gente a relação entre liberdade e "dizer o que se pensa". Talvez por
andar nas ruas à solta muita gente que prende a língua. Para José Fonseca e Costa liberdade e coragem sempre foram a mesma e única coisa.
Por isso o prenderam, mais de uma vez, por se recusar a ficar
prisioneiro de si próprio.
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