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quinta-feira, 17 de dezembro de 2015

O grande assalto aos bancos gregos

Desde 2008 que os resgates aos bancos têm implicado uma transferência significativa de perdas para os contribuintes privados na Europa e nos Estados Unidos. O último resgate bancário grego constitui uma história que mostra como a política - neste caso, europeia - é conduzida de forma a maximizar as perdas públicas para benefícios privados questionáveis.
Em 2012, o insolvente Estado grego pediu emprestados 41 mil milhões de euros (45 mil milhões de dólares ou 22% do produto interno em contração da Grécia) aos contribuintes europeus para recapitalizar os bancos comerciais insolventes do país. Para uma economia nas garras de uma dívida insustentável, e da espiral dívida-deflação associada, o novo empréstimo e a austeridade rigorosa que trazia como condição foram uma grilheta. Contudo, a promessa feita aos gregos foi que este resgate salvaguardaria os bancos do país de uma vez por todas.

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