Agora que António Costa
se estreia nas lides europeias, como primeiro-ministro, vou fazer de
conta que todos, incluindo ele, sabem por que é que "amigos de Peniche"
não são amigos, e muito menos de Peniche. Isto para vos poupar à
história que se aprende desde garoto, há mais de 400 anos, naquele
caminho saqueado que vai de Atouguia da Baleia, à Lourinhã, Torres
Vedras e Lisboa.
O caso é que, em cima da mesa, em Bruxelas, há um
ultimato britânico disfarçado de negociação: ou a União Europeia aceita
ceder mais uma vez condições de exceção para os súbditos de Sua
Majestade, ou o Reino Unido rasga o cartão de sócio e abandona a
comunidade a que só aderiu mais de 15 anos depois do Tratado de Roma. E,
mesmo assim, sempre com um pé fora.
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