A notícia: a substituição dos conselheiros de Estado, na quota dos
eleitos pelo Parlamento, dará cinco novos conselheiros. O órgão e a
função são tão pouco conhecidos que é prudente lembrar: o Conselho de
Estado aconselha o PR. Eu julgo, tendo em vista a data da eleição, já
para a semana, que se esqueceram desse pormenor. Não vos parece
despropositado eleger, já, cinco pessoas que vão aconselhar outra que
acaba a função dentro de semanas? E sem conhecer, ainda, aquela que elas
vão servir durante os próximos anos? É que a importância dos
conse-lheiros vale pelo aconselhado. Por exemplo, apontar o caminho
certo a quem tem a mania de contrariar pode até ser perigoso. Na crise
política que vivemos recentemente, o atual Presidente ignorou os
conselhos do Conselho de Estado. Isso diz pouco dos conselheiros, e
muito sobre o renitente aconselhado (sabe-se que os conselhos são mal
recebidos por quem mais precisa deles). Para aconselhar o atual
Presidente, que é alguém um bocado..., digamos, falho de imaginação, eu
veria bem cinco tipos estimulantes.
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