Miguel Horta e Costa, administrador da
ESCOM, empresa do Grupo Espírito Santo, esteve na Comissão de Inquérito
ao BES para explicar o seu envolvimento na compra de dois submarinos
pelo Estado Português. Lembro que, à data, tentávamos descobrir o
circuito dos 16 milhões de euros pagos pelo consórcio alemão GSC a
título de comissão à ESCOM. Já a meio da audição, Horta e Costa resolve
explicar o porquê de o dinheiro ter circulado tanto, bem como o
paradeiro de 6 milhões: não foi corrupção, era mesmo só para fugir ao
Fisco, e o dinheiro em falta serviu para pagar aos advogados, bancos de
investimento e assessorias que construíram a operação.
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