Footprints - Praia do Castelejo, Vila do Bispo, Algarve
quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013
Devoção
Molhados um do outro nossos corpos são,
Cansada, nos teus braços, queres me fazer dormir.
Não quero.
Não quero que se esfrie o meu suor no teu.
Não quero que se perca o teu cheiro em mim.
Entende, meu Senhor, eu não sou nada.
Mesmo que o queiras, nunca igual a ti.
Eu limpo em minhas roupas o suor do teu corpo,
Cuidadosa, seco o que deixei em ti,
Parte a parte tiro-te o suor do corpo,
Meu vestido enxuga o dorso, teus cabelos,
Tuas coxas, tuas pernas, teus quadris.
A calcinha limpa o teu sexo.
Depois me visto.
Com tua permissão me retiro
Levando teu cheiro em mim.
Cansada, nos teus braços, queres me fazer dormir.
Não quero.
Não quero que se esfrie o meu suor no teu.
Não quero que se perca o teu cheiro em mim.
Entende, meu Senhor, eu não sou nada.
Mesmo que o queiras, nunca igual a ti.
Eu limpo em minhas roupas o suor do teu corpo,
Cuidadosa, seco o que deixei em ti,
Parte a parte tiro-te o suor do corpo,
Meu vestido enxuga o dorso, teus cabelos,
Tuas coxas, tuas pernas, teus quadris.
A calcinha limpa o teu sexo.
Depois me visto.
Com tua permissão me retiro
Levando teu cheiro em mim.
quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013
Entardecer
Sentada na soleira do portado,
gozando a doce calma, estava a bela
com seu longo cabelo descuidado,
a saia recuada, a perna à vela.
O sol poente, viscoso e descarado,
pintou o fim da tarde em aguarela
e foi beijar-lhe a púbis, delicado,
qual brisa aflorando negra vela.
Cheio de tesão, ergui-me e avancei
feito a lançar a mão sobre o que olhei,
alinhavando umas desculpas toscas.
Porém, ao alcancar-lhe a poejeira,
lamentei amargamente aquela asneira
pois não eram pintelhos mas, sim, moscas.
gozando a doce calma, estava a bela
com seu longo cabelo descuidado,
a saia recuada, a perna à vela.
O sol poente, viscoso e descarado,
pintou o fim da tarde em aguarela
e foi beijar-lhe a púbis, delicado,
qual brisa aflorando negra vela.
Cheio de tesão, ergui-me e avancei
feito a lançar a mão sobre o que olhei,
alinhavando umas desculpas toscas.
Porém, ao alcancar-lhe a poejeira,
lamentei amargamente aquela asneira
pois não eram pintelhos mas, sim, moscas.
Reformados e Pensionistas juntam-se sábado contra os cortes nas pensões
A Associação de Aposentados, Pensionistas e Reformados (APRe!) vai juntar-se à manifestação de 02 de Março por estar contra os cortes nas pensões e entende que o Estado não tem legitimidade para mexer nas reformas.
Em declarações à agência Lusa, um dos membros da APRe! explicou que esta é uma organização que nasceu em finais de Outubro de 2012 em consequência directa das medidas anunciadas na primeira proposta do Orçamento do Estado (OE) para 2013 porque entenderam que havia medidas penalizadoras para os reformados.
terça-feira, 26 de fevereiro de 2013
Escondido entre o arvoredo
Vejo escondido entre o arvoredo,
Mulheres banhando-se no rio.
Vestidas de nada, nuas, sem medo,
Aquece-as o sol, esquece-lhes o frio.
Invejo o rio que numa carícia,
Afaga todos os seus recantos.
Cresce em mim uma malícia,
Perco-me a fitar os seus encantos.
Banham-se, brincam e gracejam,
Cantam melodias de encantar.
Ainda sinto que ali estejam,
Mesmo depois de acordar.
Mulheres banhando-se no rio.
Vestidas de nada, nuas, sem medo,
Aquece-as o sol, esquece-lhes o frio.
Invejo o rio que numa carícia,
Afaga todos os seus recantos.
Cresce em mim uma malícia,
Perco-me a fitar os seus encantos.
Banham-se, brincam e gracejam,
Cantam melodias de encantar.
Ainda sinto que ali estejam,
Mesmo depois de acordar.
Pensionistas do Estado contestam novos cortes e ponderam avançar para tribunal
Os pensionistas da função pública, que começaram a receber as reformas de Fevereiro, acusam o Estado de estar a aplicar a contribuição extraordinária de solidariedade (CES) e os novos escalões de IRS ao salário bruto inicial com que se reformaram, ao contrário do que acontece com os funcionários públicos no activo, cuja taxa de IRS só incide sobre o valor bruto do salário depois de feitos os cortes salariais em vigor desde 2011 (entre os 3,5% e os 10% para rendimentos acima dos 1500 euros).
segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013
IRS devolve taxa sobre pensões. Cavaco receberá dez mil euros
A taxa sobre as reformas cujo valor ultrapasse os 1350 euros mensais já fez correr muita tinta e aguarda ainda a decisão do Tribunal Constitucional, uma vez que está entre as matérias do Orçamento do Estado cuja apreciação de constitucionalidade foi submetida aos juízes do Palácio Ratton.
Yoko Ono sobrevive a Yoko Ono
No logrará empatar con los gatos, pero Yoko Ono podrá enorgullecerse de haber vivido dos vidas. Durante la primera, fue la enemiga pública de una confederación de enfurecidos fans, que la escogieron como culpable de la disolución de la banda más celebrada del planeta. Durante cuatro décadas, Ono fue destripada sin piedad, tal como sucedía en su premonitoria performance Cut Piece(1965), donde los asistentes la desnudaban sirviéndose de unas tijeras.
E agora?
Primeiro me apaixonei por ela,
Depois pela filha dela.
E já não durmo mais direito.
Sonho acordado-depravado-tarado.
Aquele sorriso cristalino, saliva doce-de-anjo,
Aquelas tetas durinhas, arredondadas, implorando desejo e carinho
Aquelas nádegas viçosas, gritando-pedidndo por um encocho
Aquele rasgo de xana, implorando por mim-todo-duro...
Cacete.
Cacete.
Eu fico louco.
Louco-tarado.
Quero rasgar aquele hímem, com volúpia e delicadeza
Quero lamber tudo, pés, mãos, todos orifícios.
Eu fico cada vez mais tarado-apaixonado.
Fico teso, torto, tonto, desvairado.
Me sinto demente, me sinto indecente,
Me sinto amando-desejando-querendo-perdidamente.
E é pela filha dela – e não mais por ela.
Que é que eu faço se esse tesão proibido nasce-brota espontâneo?
Eu me nego?
Eu me renego?
Eu me contenho o tempo todo?
Eu me reteso até explodir de tédio-tesão?
Ou eu me solto?
Deixo a doideira à solta,
Liberto essa vontade-louca?
Que é que eu faço de mim?
Eu me declaro-descancaro?
Eu a agarro e beijo e enteso?
Ou eu me amarro-amargurado?
Me nego, me cego, me punheto, me mato e me enterro?
E se quando eu ver novamente aquela pele suave,
Quando eu vislumbrar poder roçar aqueles pêlos de seda
Ou quando eu sentir o perfume daquela menina-juventude, viçosa?
Serei homem o suficiente para me conter outra vez?
E o que farei depois?
Continuo comendo a mãe imaginando a filha?
Ou conto, correndo o risco de ganhar o ódio das duas?
Como é que se mata paixão, tesão?
Como e onde é que se desliga esse botão?
Como é que se escolhe a quem amar?
Como é que se desarma o amor?
Como é que volta pra trás numa paixão proibida?
Como é que se deixa de sentir o que se sente?
E agora?
Depois pela filha dela.
E já não durmo mais direito.
Sonho acordado-depravado-tarado.
Aquele sorriso cristalino, saliva doce-de-anjo,
Aquelas tetas durinhas, arredondadas, implorando desejo e carinho
Aquelas nádegas viçosas, gritando-pedidndo por um encocho
Aquele rasgo de xana, implorando por mim-todo-duro...
Cacete.
Cacete.
Eu fico louco.
Louco-tarado.
Quero rasgar aquele hímem, com volúpia e delicadeza
Quero lamber tudo, pés, mãos, todos orifícios.
Eu fico cada vez mais tarado-apaixonado.
Fico teso, torto, tonto, desvairado.
Me sinto demente, me sinto indecente,
Me sinto amando-desejando-querendo-perdidamente.
E é pela filha dela – e não mais por ela.
Que é que eu faço se esse tesão proibido nasce-brota espontâneo?
Eu me nego?
Eu me renego?
Eu me contenho o tempo todo?
Eu me reteso até explodir de tédio-tesão?
Ou eu me solto?
Deixo a doideira à solta,
Liberto essa vontade-louca?
Que é que eu faço de mim?
Eu me declaro-descancaro?
Eu a agarro e beijo e enteso?
Ou eu me amarro-amargurado?
Me nego, me cego, me punheto, me mato e me enterro?
E se quando eu ver novamente aquela pele suave,
Quando eu vislumbrar poder roçar aqueles pêlos de seda
Ou quando eu sentir o perfume daquela menina-juventude, viçosa?
Serei homem o suficiente para me conter outra vez?
E o que farei depois?
Continuo comendo a mãe imaginando a filha?
Ou conto, correndo o risco de ganhar o ódio das duas?
Como é que se mata paixão, tesão?
Como e onde é que se desliga esse botão?
Como é que se escolhe a quem amar?
Como é que se desarma o amor?
Como é que volta pra trás numa paixão proibida?
Como é que se deixa de sentir o que se sente?
E agora?
sábado, 23 de fevereiro de 2013
Ministro da Economia admite que combate ao desemprego não está a ser eficaz
O ministro da Economia, Álvaro Santos Pereira, admite que o Governo não está a ter muito sucesso no combate ao desemprego.
“Não estamos a ser muito eficazes no combate ao desemprego, temos de melhorar esta eficácia”, disse na noite de sexta-feira, num encontro promovido pelo PSD em São João da Madeira. “Temos de ser humildes o suficiente para o reconhecer, mas temos também de ser ágeis o suficiente para melhorar o combate ao desemprego”, completou.
sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013
Demais
E nós que acordamos tarde
E rimos das manchetes matinais
O mundo é tão sério
O mundo lá fora tanto faz
E nós que nos gozamos demais
E nós que não cremos na felicidade
Dessas pessoas tão normais
A vizinha todo dia assiste
Nossas cenas principais
Pane no elevador nos satisfaz
E nós que não sabemos
Do preço das salas comerciais
Mas alugamos nossos corpos
Pro amor que a noite traz
E não nos deixamos em paz
E nós que amamos nos telhados
Das crises internacionais
Nossos hálitos na vidraça
Ainda se beijam demais
E nós que nos bastamos demais
E rimos das manchetes matinais
O mundo é tão sério
O mundo lá fora tanto faz
E nós que nos gozamos demais
E nós que não cremos na felicidade
Dessas pessoas tão normais
A vizinha todo dia assiste
Nossas cenas principais
Pane no elevador nos satisfaz
E nós que não sabemos
Do preço das salas comerciais
Mas alugamos nossos corpos
Pro amor que a noite traz
E não nos deixamos em paz
E nós que amamos nos telhados
Das crises internacionais
Nossos hálitos na vidraça
Ainda se beijam demais
E nós que nos bastamos demais
Gaspar duramente criticado por militantes do PSD
O PS foi "desastroso" mas "a situação é completamente ridícula", disse-lhe um militante, que se identificou como Miguel Couto. "A nossa dívida já vai em 125% do PIB e há um milhão e meio de pessoas sem trabalho", disse, considerando que Portugal está num "abismo".
quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013
Desatinos
São tantos bares em teu desejo
Tantos beijos em teu se dar
Eu te procuro e só me perco
À luz neon do teu olhar
Mas hoje o meu hálito é cor de vinho
E me alinho aos deuses do que vier
Um decote ousado, um ar mordido
Você não conhece uma mulher
Me leva contigo ao mundo teu
Ensina os desatinos do mundo teu
Quero me deitar com quem te ama
Na cama do deus que me abençoar
Divide comigo a minha loucura
De te amar assim sem me atinar
A insanidade é uma criança
Sozinha, querendo brincar
Tantos beijos em teu se dar
Eu te procuro e só me perco
À luz neon do teu olhar
Mas hoje o meu hálito é cor de vinho
E me alinho aos deuses do que vier
Um decote ousado, um ar mordido
Você não conhece uma mulher
Me leva contigo ao mundo teu
Ensina os desatinos do mundo teu
Quero me deitar com quem te ama
Na cama do deus que me abençoar
Divide comigo a minha loucura
De te amar assim sem me atinar
A insanidade é uma criança
Sozinha, querendo brincar
quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013
Tua língua
Tua língua toca minha alma
és o poço das galáxias longínquas
e vejo a lua lindo, cheia, radiante
no céu da tua boca
eu já era a Torre Eiffel
e em meu coração mais batia a vida
Eu te entumesço o rosto
lambuzo teus lábios rubros
enterro-te minha lâmina
no mormaço da tua língua faminta
cresço-me, enrijeço-me, teso
pau madeira-de-lei
acossado pela tua carícia
ah! a tua gula pulsa minha
nos meneios de veludo do teu toque
todos os truques para me capturar
eu e meu míssil dominado
Rara e feita me engole
debruçada sobre o meu cajado
como se fosse a melhor comida
o pico do Aconcágua em transe
buscando a ejaculação constante do meu Etna
com teu faro que desembaínha meus grunhidos
e levita só assim desfalecido
me devolves a vitalidade
és o poço das galáxias longínquas
e vejo a lua lindo, cheia, radiante
no céu da tua boca
eu já era a Torre Eiffel
e em meu coração mais batia a vida
Eu te entumesço o rosto
lambuzo teus lábios rubros
enterro-te minha lâmina
no mormaço da tua língua faminta
cresço-me, enrijeço-me, teso
pau madeira-de-lei
acossado pela tua carícia
ah! a tua gula pulsa minha
nos meneios de veludo do teu toque
todos os truques para me capturar
eu e meu míssil dominado
Rara e feita me engole
debruçada sobre o meu cajado
como se fosse a melhor comida
o pico do Aconcágua em transe
buscando a ejaculação constante do meu Etna
com teu faro que desembaínha meus grunhidos
e levita só assim desfalecido
me devolves a vitalidade
BE acusa Vítor Gaspar de dar "enorme trambolhão" nas previsões para 2013
O deputado do Bloco de Esquerda Pedro Filipe Soares afirmou hoje que o Governo deu "um enorme trambolhão" nas previsões macroeconómicas para 2013 e interrogou "onde está o ministro Vítor Gaspar", que agora se apresenta numa "versão 2.0".
O ministro das Finanças afirmou hoje que irá rever em baixa as projeções macroeconómicas para 2013, apontando para uma revisão em baixa de 1 ponto percentual da atividade económica, resultado de uma recessão maior que a esperada em 2012, pelo que "é razoável conjeturar" que Bruxelas dê mais um ano a Portugal para corrigir o défice excessivo.
terça-feira, 19 de fevereiro de 2013
Vá-se lá saber porquê?
Relvas, está difícil a vida: vaiado dois dias seguidos; não aprendes, és mesmo burro!
Vá-se lá saber porquê?
É normal ouvir-se falar mal desta vida, na rua, nos transportes públicos, nos cafés, nos hospitais (onde vou todos os meses); a vida está difícil, o dinheiro não chega, por mais ginástica que faça. Mas há pelo menos um português a quem a vida corre bem: o cidadão português Aníbal Cavaco Silva que, por acaso (ou não) é presidente desta República.
Acorde, dê um sinal que está vivo; começo a estar preocupado consigo e, sua esposa Maria!
Licor
O teu corpo é um bombom em minha boca
Um som que se quebra em minha língua
Um licor que escorre sensual
Não há nada igual
Minha língua do teu corpo inquilina
Teu licor que minha boca indisciplina
Nada igual
Tua dor, teu louco riso
Teu pouco juízo
Final.
Um som que se quebra em minha língua
Um licor que escorre sensual
Não há nada igual
Minha língua do teu corpo inquilina
Teu licor que minha boca indisciplina
Nada igual
Tua dor, teu louco riso
Teu pouco juízo
Final.
segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013
Passos recebido com vaias diz que é preciso nova forma de travar pobreza
O primeiro-ministro foi recebido, esta segunda-feira, em Aveiro com palavras e cartazes de protesto por meia centena de pessoas, mobilizadas pela União de Sindicatos de Aveiro, afeta à CGTP-IN. Momentos depois, respondendo a perguntas durante uma conferência, admitiu que é preciso redesenhar a "redistribuição da riqueza".
Passos Coelho entrou e saiu sem se abeirar dos manifestantes, mas na conferência da "Global Compact Network", em que participou, respondeu à questão levantada por Francisco Gonçalves, vice-presidente da União de Sindicatos de Aveiro (USA).
domingo, 17 de fevereiro de 2013
Quanto você paga?
Você me olha desse jeito, pensa que eu não sei
Que você quer me comprar
Mas eu não estou à venda, meu bem
O que está à venda é o seu sonho de ter
O que você pode pagar
Quanto você paga, meu amor, pra eu nunca dizer não?
Quanto você paga pra eu roubar seu coração?
Quanto você paga pra eu dizer coisas que sua mulher não diz?
Quanto você paga, meu amor, pra eu te fazer feliz?
Que você quer me comprar
Mas eu não estou à venda, meu bem
O que está à venda é o seu sonho de ter
O que você pode pagar
Quanto você paga, meu amor, pra eu nunca dizer não?
Quanto você paga pra eu roubar seu coração?
Quanto você paga pra eu dizer coisas que sua mulher não diz?
Quanto você paga, meu amor, pra eu te fazer feliz?
sábado, 16 de fevereiro de 2013
Haikais
Gula. Ensandecida. Louca
Ela engoliu-me todo
com sua faminta boca.
Ela engoliu-me todo
com sua faminta boca.
- Ninfomaníaca.
Sua demoníaca mania
me levou do céu ao inferno.
- É devassa essa mulher
que seu sonhos expõem
quando abre a vidraça?
Vá-se lá saber porquê?
Passos Coelho, não sejas cretino, a corda já partiu à muito; já não há corda!
Fada safada
Ai! Essa fada é safada
Quando afaga, afoga
Maga do tesão
Nem em Deus acredita, Deusa maldita
Tua sina ela dita, tua rendição
Ela é à-toa, tua perdição
Vem, pomba-gira
Pira tua ira
Me vira em tua ação
Amada maga, safada fada
Afoga afaga
Sou teu cão
Quando afaga, afoga
Maga do tesão
Nem em Deus acredita, Deusa maldita
Tua sina ela dita, tua rendição
Ela é à-toa, tua perdição
Vem, pomba-gira
Pira tua ira
Me vira em tua ação
Amada maga, safada fada
Afoga afaga
Sou teu cão
sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013
Primeiro foram os dedos
Primeiro foram os dedos
que travaram conhecimento.
Depois os olhos pousaram-me
na mão e levaram-na a percorrer
a curva da cintura. E a sua boca
procurou a minha boca
sem sobressaltos e deixou-a depois
para percorrer o meu corpo.
É assim a descoberta do poeta,
apesar de tudo se passar na sua cabeça,
dando origem a mais um poema.
que travaram conhecimento.
Depois os olhos pousaram-me
na mão e levaram-na a percorrer
a curva da cintura. E a sua boca
procurou a minha boca
sem sobressaltos e deixou-a depois
para percorrer o meu corpo.
É assim a descoberta do poeta,
apesar de tudo se passar na sua cabeça,
dando origem a mais um poema.
quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013
Vá-se lá saber porquê?
Ministro da defesa a Judite de Sousa; a reforma da defesa já leva 10 anos; como quem diz: não tenho nada a ver com isto!
Soneto II
Piolhos cria o cabelo mais dourado;
branca remela o olho mais vistoso;
pelo nariz do rosto mais formoso
o monco se divisa pendurado:
Pela boca do rosto mais corado
hálito sai, às vezes bem ascoroso;
a mais nevada mão é sempre forçoso
que de sua dona o cu tenha tocado;
Ao pé dele a melhor natura mora,
que deitando no mês podre gordura,
fétido mijo lança a qualquer hora:
Caga o cu mais alvo merda pura:
pois se é isto o que tanto se namora,
em ti mijo, em ti cago, oh formosura!
branca remela o olho mais vistoso;
pelo nariz do rosto mais formoso
o monco se divisa pendurado:
Pela boca do rosto mais corado
hálito sai, às vezes bem ascoroso;
a mais nevada mão é sempre forçoso
que de sua dona o cu tenha tocado;
Ao pé dele a melhor natura mora,
que deitando no mês podre gordura,
fétido mijo lança a qualquer hora:
Caga o cu mais alvo merda pura:
pois se é isto o que tanto se namora,
em ti mijo, em ti cago, oh formosura!
Um País Sui Generis
Dizer que os combustíveis nacionais estão entre os mais caros da Europa não é propriamente novidade, mas uma lista divulgada pela agência Bloomberg revela que os preços altos em Portugal se distinguem também na comparação mundial.
Numa lista de cerca de 60 países, a gasolina portuguesa surge como tendo o quinto preço mais alto, ultrapassado pela Turquia, Noruega, Holanda e Itália. Em sexto lugar está a Grécia.
quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013
Vá-se lá saber porquê?
O mês do roubo, com retroatividade - e os ladrões continuam impávidos e serenos sem castigo; até quando?
In totum
Sussurrar aliterações em teus ouvidos
Fazer a pele arder em teus sentidos
Misturar o som do gozo com os gemidos
Depois fazer silêncio dos ruídos
Manter a intercecção em nossos corpos
Como que o plural de um só ser
Romper com este silêncio em que dispostos
Para não deixar a noite arrefecer
De sua penumbra cúmplice a sanha
Vertem nossa sentença de alforria
E sem lembrar que a noite traz o dia
Enleva-se essa sede já tamanha
Sorri no seu sorriso de alegria
E nos diz que prematuro amanhecia
Fazer a pele arder em teus sentidos
Misturar o som do gozo com os gemidos
Depois fazer silêncio dos ruídos
Manter a intercecção em nossos corpos
Como que o plural de um só ser
Romper com este silêncio em que dispostos
Para não deixar a noite arrefecer
De sua penumbra cúmplice a sanha
Vertem nossa sentença de alforria
E sem lembrar que a noite traz o dia
Enleva-se essa sede já tamanha
Sorri no seu sorriso de alegria
E nos diz que prematuro amanhecia
Arco calienta motores para encarar su cita más difícil
El rítmico tableteo de los taladros, los desgarros de la cinta adhesiva y eldingdong de la megafonía que escupe consejos para el marchante ha puesto esta tarde la sinfonía a los últimos preparativos de Arco, feria madrileña de arte contemporáneo que mañana abre sus puertas a los profesionales y el viernes al público general.
terça-feira, 12 de fevereiro de 2013
Vá-se lá saber porquê?
Notícias de relevo nos mídia do País, no dia de hoje: renúncia do Papa e, carnaval. Assim vai um País adormecido. Não merecemos mais!
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