Footprints - Praia do Castelejo, Vila do Bispo, Algarve

domingo, 31 de janeiro de 2016

FOTOS MINHAS



photo: rogério barroso. Foto nº 2232 - Oliveiras.

Conhecer as necessidades dos doentes para melhor cuidar



A palavra "cancro" é já bem conhecida dos portugueses há várias décadas, muitas vezes pelos piores motivos. Tornou-se mais evidente no primeiro quartel do século XX e assume-se hoje como o flagelo dos tempos modernos, especialmente se considerarmos os hábitos comportamentais da sociedade.
Segundo o relatório da Globocan 2012, o cancro colorretal é a terceira causa de morte por cancro em todo o mundo, com cerca de 1,4 milhões de novos casos todos os anos. O mesmo relatório revela que, em Portugal, é o tumor maligno com maior incidência (14,5%), com mais de 7 mil novos casos e aproximadamente 4 mil mortes todos os anos, sendo atualmente esta a principal causa de morte por cancro.

FOTOS MINHAS


photo: rogério barroso. Foto nº 2231 - Quinta dos Remédios

Para lá do possível

É costume dizer-se que a política é a arte do possível. Mas há momentos em que o possível não basta. Estamos a viver um desses momentos. Marcelo Rebelo de Sousa foi eleito presidente da República. Já muito se disse e escreveu sobre o contexto que propiciou a sua eleição e sobre perspetivas do mandato que vai exercer.

sábado, 30 de janeiro de 2016

EL BARÓN AZUL!



by Jony  Frenchy

FOTOS MINHAS


photo: rogério barroso. Foto nº 2230 - Quinta dos Remédios.

Un año después, Syriza ha vendido su alma por poder

Hoy se cumple [25 de enero] un año desde que un gobierno de izquierda radical fue elegido en Grecia; su joven y dinámico primer ministro, Alexis Tsipras, prometió un golpe decisivo contra la austeridad. Yanis Varoufakis, el poco convencional Ministro de Finanzas, llegó a Londres poco después de la victoria y causó un gran impacto en los medios. Aquí había un gobierno que ignoraba las convenciones burguesas y estaba buscando pelea. Las expectativas eran altas.
Un año después, el partido Syriza está aplicando fielmente las políticas de austeridad. Se ha purgado la ala izquierda del partido y Tsipras ha desechado su radicalismo para mantenerse en el poder a toda costa. Grecia ha sido abatida.
¿Por qué terminó así? Un mito propagado por algunos círculos mediáticos sugieren que los radicales sufrieron un golpe de Estado compuesto por políticos conservadores y funcionarios de la UE, decididos a eliminar cualquier riesgo de contagio. Syriza fue superada por los monstruos del neoliberalismo y el privilegio. Aún así, peleó una buena batalla, y tal vez incluso sembró las semillas de la rebelión.

quinta-feira, 28 de janeiro de 2016

TRAGICÓMIX


by Jony Frenchy


Alimentos anti-cancro



A Sociedade Americana do Cancro calcula que um terço das mortes causadas por esta doença estão directamente relacionadas com factores associados ao estilo de vida dos dias de hoje.
Um deles prende-se com a alimentação, cada vez mais parca em legumes e vegetais frescos e fruta.

Damos-lhe a conhecer, neste artigo, muitos dos alimentos que podem ajudar a melhorá-la de forma a prevenir o cancro:

Imunoterapia é a nova esperança contra o cancro



A chave para travar, com maior eficácia e menos efeitos secundários, a progressão de alguns tipos de cancro poderá estar na imunoterapia, apontam os resultados dos mais recentes ensaios clínicos apresentados no congresso anual da Sociedade Americana de Oncologia Clínica (ASCO). «Em vez de agir diretamente sobre o tumor, impedindo que as suas células se dividam (método de atuação da quimioterapia antineoplásica, radioterapia ou tratamentos direcionados com medicamentos), a imunoterapia atua sobre o hospedeiro doente», explica Maria José Passos, médica oncologista.
A especialista elogia essa ação, «estimulando as suas defesas, de modo a que o seu sistema imunitário esteja preparado para detetar e destruir as células cancerosas (malignas) com maior eficácia». «O ipilimumab foi o primeiro agente que mostrou um aumento significativo da sobrevivência nos doentes com melanoma avançado», recorda.

JE SUIS CHARLIE


by Rodríguez

FOTOS MINHAS



photo: rogério barroso. Foto nº 2229 - Cais das Colunas.

Vá-se lá saber porquê?

Um sorriso cínico, na hora do aperto de mão, na passagem de testemunho.
Um sorriso amarelo que os portugueses guardarão como memória daquele que os desrespeitou na defesa da Constituição da República!

FOTOS MINHAS

a

photo: rogério barroso. Foto nº 2228 - Martim Moniz.

Lettere dal carcere en el año V de la Revolución Egipcia

En 1926, con 35 años de edad, Antonio Gramsci fue encarcelado en la prisión de San Vittore, Milán. Su encarcelamiento tenía un objetivo claro: silenciar un cerebro revolucionario. Nada menos conseguido. Durante más de 20 años Gramsci, desde la cárcel, continuó con su actividad política y escribió además de los Cuadernos, fundamental obra teórica para entender sus postulados sobre el marxismo cultural, más de 500 cartas a allegados y familiares, cargadas de un profundo afecto y comprensión por la condición humana. En ellas se cuestionaba la necesidad del afecto en el carácter revolucionario: “Pero cuántas veces me he preguntado si era posible ligarse a una masa cuando nunca se había querido a nadie, ni siquiera a la familia, si era posible amar a una colectividad cuando no se había amado profundamente a criaturas humanas individuales”.
Noventa años después, la Revolución egipcia también se escribe desde la cárcel. Día tras día nos llegan los testimonios de los más de 41.000 prisioneros políticos que Egipto tiene entre rejas. El pasado mes de diciembre, el fotógrafo Shawkan, bajo arresto desde agosto de 2013 por fotografiar la masacre de la plaza cairota de Rabaa al-Adawiyya, nos relataba que aún sigue vivo porque sabe que no está sólo, que nosotros, los que le escuchamos, le damos vida. Ahmed Said, encarcelado desde noviembre por participar en una manifestación conmemorativa de 2011, ha decidido reconocer su conexión con la Revolución, aunque eso le lleve a continuar su encarcelamiento: “Hice lo que hice para sentirme libre y para poder reclamar mi libertad antes de que se convirtiera en una simple memoria”.

quarta-feira, 27 de janeiro de 2016

HAITI

 
by Kike estrada
 
 

En el Estado judío la igualdad para los árabes es imposible por definición

Palestinian citizens of Israel stand on a car during clashes in Umm al Fahem, Israel, October 27, 2010. (photo: Oren Ziv/Activestills.org)


Esta semana la radio del ejército israelí, Galei Tzahal, realizó una encuesta que entre otros temas abordó la actitud de los judíos de Israel con respecto a los derechos de igualdad para los ciudadanos árabes de Israel. Los resultados de la encuesta, realizada entre 503 judíos, revelaron que el público judío en este país está casi igualmente dividido sobre este tema. El 45 % se opone por completo a la igualdad de derechos para los ciudadanos árabes del Estado, el 43 % está a favor, el 6 % respondió "depende" (no está claro de qué) y otro 6 % no sabe no contesta.
Dos puntos interesantes surgen de la forma en que se llevó a cabo esta encuesta. En primer lugar, en una sociedad militarista como la israelí, no es de extrañar que una estación de radio del ejército intervenga en el ámbito civil, sin lugar a dudas para reflejar la clara superposición entre la sociedad civil (judía) y el ámbito militar en Israel. En segundo lugar, quienes condujeron la encuesta sólo preguntaron a los judíos y están actuando, por lo tanto, sobre la idea de que los judíos en este país tienen la facultad exclusiva de determinar el si y el cómo debe ser la igualdad con los árabes. De esta manera continúan dibujando la opinión pública en el sentido de que los judíos tienen la última palabra.

terça-feira, 26 de janeiro de 2016

FOTOS MINHAS


photo: rogério barroso. Foto nº 2227 - Sobrevoando o Tejo.

A ousadia de Marisa

Marisa Matias ousou, e com a sua ousadia mostrou que, na política como na vida, o guião não está escrito. Ousou quando se atreveu a candidatar-se a um cargo que muitos julgam reservado à reforma política de detentores de títulos - mesmo que os títulos não correspondam a clareza de ideias e que a idade seja inversamente proporcional à coerência do percurso.
Ousou quando fez uma campanha de rua, de gente e de comoção sem com isso desgraduar a política e a profundidade do debate necessário. Respeitou assim cada pessoa a quem pediu um voto de confiança.
Ousou ainda pensar fora da caixa das inevitabilidades, onde se invertem prioridades para considerar aceitável, ainda que tremendamente aborrecido, lançar mais dinheiro dos contribuintes para a Banca privada. Foi talvez por isso a única a rejeitar à partida a opção para o Banif.

FOTOS MINHAS



photo: rogério barroso. Foto nº 2226 -  flor.


sábado, 9 de janeiro de 2016

Dieta rica em proteínas


As proteínas podem ser um dos grandes aliados da sua dieta. Indispensáveis ao organismo, ajudam a reduzir o apetite e contribuem para a manutenção da massa muscular, grande consumidora de calorias. Ingerindo um maior número de alimentos ricos em proteínas e pobres em gorduras e açúcares, como é o caso das carnes e dos peixes magros, do marisco, dos ovos e dos lacticínios com 0% de gordura, associados a legumes e vegetais pouco calóricos, como a curgete e o feijão verde, conseguirá perder e estabilizar o seu peso.
Encha o seu frigorífico de queijo fresco, fiambre de aves magro e iogurtes magros. Use e abuse das especiarias e das ervas aromáticas em vez do sal e, se não conseguir abdicar do açúcar, substitua-o por adoçante. Beba também muita água. As proteínas geram muitas toxinas que o seu organismo necessitará de eliminar. Este tipo de dieta implica que aumente o número de refeições que faz por dia.

Excesso de açúcar aumenta o risco de cancro da mama e do pulmão




O excesso de açúcar das dietas alimentares ocidentais aumenta as probabilidades de surgimento de tumores no peito e de metástases nos pulmões. A garantia é dada por um novo estudo do University of Texas M. D. Anderson Cancer Center, departamento da Universidade do Texas, nos EUA, publicado nos primeiros dias deste ano. Baseada em experiências laboratoriais efetuadas em ratos, a investigação associa a ingestão de alimentos com grandes quantidades de açúcar a processos inflamatórios na origem de novos casos de cancro da mama e do pulmão.
«Descobrimos que os níveis de sacarose presentes nos ratos [que investigámos] eram comparáveis aos dos humanos que seguem dietas como as ocidentais e que esses níveis potenciam o desenvolvimento de tumores e [o aparecimento] de metástases, quando comparados com os [dos animais] que fazem uma dieta pobre em açúcares», justifica Peiying Yang, professor assistente de medicina paliativa, integrativa e de reabilitação naquele estabelecimento de ensino.

FOTOS MINHAS


photo: rogério barroso. Foto nº 2225 - Baixa Chiado

Deportar a un activista kurdo a Turquía es un acto terrorista

En la pintoresca localidad turística de Harbert, Michigan, se encuentra un modesto restaurante cuyo propietario y administrador es considerado un hombre fundamental en su comunidad. Cafe Gulistan es propiedad de Ibrahim Parlak, a todas luces, un clásico ejemplo de la historia exitosa de un inmigrante. Aunque hay un problema: el Gobierno de Estados Unidos está intentando deportarlo a Turquía, donde teme, con razón, que puede ser enviado a prisión, torturado y posiblemente asesinado. Después de haber vivido 25 años en Estados Unidos, le quedan alrededor de 75 días para impugnar su deportación.

Ibrahim Parlak es kurdo, nació en la región de Anatolia, Turquía, en 1962. Su infancia estuvo marcada por la creciente represión del Gobierno turco contra la minoría étnica kurda. Turquía prohibió que se hablara el idioma kurdo, así como las expresiones culturales kurdas e intentó integrar por la fuerza a la población kurda para destruir su patrimonio cultural. Parte de la resistencia a esta integración forzada incluyó manifestaciones y organización comunitaria, pero también, en la década de 1980, la resistencia armada del Partido de los Trabajadores de Kurdistán (PKK). En su adolescencia, a finales de la década de 1970, Ibrahim Parlak fue enviado a prisión por tres meses por haber participado en manifestaciones pacíficas. Más tarde, se mudó a Alemania para evitar la represión del Gobierno turco. Durante su estadía en eses país, siguió siendo un miembro activo del movimiento por la autonomía kurda: organizó actividades culturales y recaudó fondos para el brazo político, no militar del PKK, conocido como Frente Nacional de Liberación de Kurdistán. Tras siete años en Alemania, Parlak decidió que podría apoyar mejor la causa kurda desde su Kurdistan natal.

TRAGICÓMIX


by Vasco Gargalo

Arabia Saudí, huida hacia delante con decapitaciones

Mientras la Unión Europea y EE.UU. sesteaban tras los festejos navideños, el 2 de enero Arabia Saudí ejecutó a 47 presos acusados de “terrorismo”. Estaban distribuidos en 12 prisiones: en ocho fueron decapitados, en 4 fusilados (ante la falta de verdugos diestros en el manejo de la espada, una ley de 2013 permite el uso del fusil). Es lo que difundió la agencia oficial de noticias, como para acallar las voces que desde primeras horas de la mañana se preguntaban si, según la costumbre, los reos habrían sido decapitados de un sablazo en la plaza pública. Hace dos meses la cámara de un turista captó una de esas ejecuciones, que la legislación saudí prohíbe grabar al tiempo que considera aleccionadoras, y se hizo viral. En esta ocasión parece haberse buscado cierta nocturnidad, quizá por temor a la reacción popular ante el novedoso perfil de los ajusticiados: todos eran saudíes excepto un egipcio y un chadiano, cuando la proporción venía siendo de ocho extranjeros por cada saudí ejecutado (por completar la macabra danza de los números saudíes: en 2014 fueron ejecutados 87 presos; en 2015, con el nuevo rey Salmán, 153).
 
Treinta y cinco años de deriva internacionalista wahabí
 
Hay que remontarse a 1980 para encontrar un antecedente de ejecución masiva, cuando tras la toma de la Gran Mezquita de La Meca por un grupo revolucionario wahabí se ejecutó a 63 de los asaltantes. Aquel suceso fue el mayor desafío a la Casa de Saúd en toda su historia. Y no venía del exterior, por más que la Revolución Islámica iraní insuflase ánimos a todos los islamistas del momento, sino que fueron jóvenes neowahabíes, crecidos en la abundancia del reino petrolero, los que cuestionaron la legitimidad islámica del régimen. La monarquía saudí, lejos de reconsiderar su ideal mesiánico, abundó en su incipiente liderazgo de una insurgencia sunní en medio mundo. Con frecuencia su acción fue indirecta, mediante la financiación de centros educativos y asistenciales, como las madrasas, que llenaban el hueco dejado por los Estados en descomposición en Asia Central, África y el Mediterráneo. Pero al mismo tiempo se fue consolidando una intervención abiertamente armada mediante peones interpuestos. Fruto de ello fueron los muyahidines afganos, luego la fundación de al-Qaeda y después todo el conglomerado yihadista cuyos tentáculos hoy se llaman ISIS, Boko Haram o Frente al-Nusra, por mencionar a los más mediáticos. La connivencia estadounidense, que conocía y potenciaba la financiación saudí de este entramado, responsable del 11 S, llegó a escandalizar a la propia Hillary Clinton, pero el asunto no pasó de un intercambio de recriminaciones entre agencias estadounidenses al comienzo del primer mandato de Obama.

LÁGRIMAS DE ÃNO NUEVO


by Josetxo Ezcurra

sexta-feira, 8 de janeiro de 2016

O Mundo está perigoso

A tensão há muito latente entre a Arábia Saudita e o Irão teve expressão, por estes dias, em alguns graves incidentes, provocados por Riade e reagidos por Teerão. Há riscos de que as "cabeças" das duas grandes obediências islâmicas (respetivamente sunita e xiita) possam vir a protagonizar um novo conflito na região. E, talvez mais importante do que isso, a limitar a concentração dos esforços internacionais no combate ao Estado Islâmico.

TRAGICÓMIX


by Kalvellido

¡No participaremos en este crimen!

 
El Estado turco ha condenado de hecho al hambre a sus ciudadanos de Sur, Silvan, Nusaybin, Cizre, Silopi y muchas otras ciudades y barrios de las provincias kurdas debido a los toques de queda que han estado en vigor durante semanas. Ha atacado estas poblaciones con armas y equipamientos pesados que solo se deberían utilizar en época de guerra. A consecuencia de ello, se ha violado el derecho a la vida, a a la libertad y la seguridad, y en particular la prohibición de la tortura y de los malos tratos protegida por la Constitución y por acuerdos internacionales.
Esta masacre deliberada y planificada supone una grave violación tanto de las propias leyes de Turquía como de los tratados internacionales firmados por Turquía. Estas acciones suponen una grave violación del derecho internacional.
Exigimos al Estado que acabe con la masacre y deportación deliberadas de kurdos y de otros pueblos de la zona. También exigimos al Estado que levante el toque de queda, castigue a aquellas personas responsables de las violaciones de derechos humanos e indemnice a aquellos ciudadanos que han sufrido daños materiales y psicológicos. Para ello, exigimos que se permita el acceso a la zona de observadores nacionales e internacionales independientes y que se les permita hacer un seguimiento de estos incidentes e informar sobre ellos.
Exigimos al gobierno que prepare las condiciones para unas negociaciones y cree una hoja de ruta que lleve a una paz duradera en la que incluyan las reivindicaciones del movimiento político kurdo. Exigimos la participación en estas negociaciones de observadores independientes de amplios sectores de la sociedad. Declaramos también nuestra voluntad de participar voluntariamente como observadores. Nos oponemos a la supresión de todo tipo de oposición.
Nosotros y nosotras, como académicos e investigadores que trabajamos en Turquía o sobre ella, declaramos que no participaremos en esta masacre al permanecer en silencio y exigimos que acabe inmediatamente.

CON CUBA


Hace 50 años, por un golpe de Estado, Mobutu Sese Seko tomó el poder en la República Democrática del


En el mes de noviembre del año que acaba de terminar se han cumplido 50 años desde que un golpe de Estado llevó al poder de la República Democrática del Congo al dictador Mobutu Sese Seko. El 2 de noviembre de 1965 el joven comandante en jefe de las fuerzas armadas congoleñas ocupó todos los lugares estratégicos del país y anunció por la radio la suspensión de la constitución, la disolución del Parlamento y la concentración de todo el poder en sus manos. A aquel golpe de Estado siguieron 32 años sombríos en la historia del Congo, años durante los cuales Mobutu y su banda corrupta sangraron hasta la saciedad al Estado y a la población con el beneplácito del mundo occidental. 

quinta-feira, 7 de janeiro de 2016

FOTOS MINHAS



photo: rogério barroso. Foto nº 2224 - Gare do Oriente.

FELIZ 2016


by Eneko

La situación en Gaza, al borde del colapso, podría desencadenar la guerra

"Conté uno a uno todos los disparos que recibió en el pecho. ¿Por qué le dispararon? Estaba desnudo y agitaba las manos suplicando ayuda para conseguir la medicación para la herida que padecía desde la batalla de al-Furkan de 2008”. Esas fueron las palabras de la madre de Issac Hassan, un joven recientemente asesinado por un soldado egipcio mientras braceaba desesperadamente tratando de salvar su vida en una zona de mar en territorio egipcio.
La madre rompió a llorar añadiendo: “Siempre recibimos a nuestros mártires con gritos de alegría y nos sentimos orgullosos de ellos porque han muerto asesinados por nuestros enemigos, no por un hermano musulmán. No sé qué decir ahora; desearía que todo fuera una pesadilla de la que pudiera pronto despertarme”.
El Egipto dirigido por Sisi definió a Gaza como entidad hostil y los representantes de Hamas fueron expulsados de Egipto, mientras, para colmo de ironías, se identificaba a los gazatíes como enemigos de la República de Egipto y como una amenaza inminente para su seguridad nacional.
Últimamente, los generales que gobiernan Egipto han estado tratando de persuadir a Israel de que no permita ningún empoderamiento de Turquía en la Franja de Gaza, sobre todo después de que se haya sabido de la existencia de conversaciones para la reconciliación entre Turquía e Israel. Los requisitos previos que exige Turquía para normalizar relaciones con Israel de priorizar el levantamiento del bloqueo contra Gaza han exasperado al parecer a los generales del régimen de Sisi.
Los palestinos creen que Egipto está trabajando duro para impedir cualquier acuerdo que pueda suavizar el asfixiante asedio contra su enclave costero. El Egipto de Sisi ha logrado ya con éxito destruir completamente los “túneles de la vida” entre Egipto y Gaza y ha bloqueado casi totalmente el único cruce fronterizo de que disponen los gazatíes.
Hamas se vio enredado interna y regionalmente, encontrándose abiertamente “puesto en cuarentena” en formas insospechadas cuando su alma máter, el Movimiento de la Hermandad Musulmana estuvo en el poder hace dos años. Mientras tanto, y debido a los apremiantes retos, Hamas intentó políticamente acoger conversaciones de reconciliación con el rival Movimiento Palestino Fatah en Cisjordania; sin embargo, todos los esfuerzos han sido inútiles.

La izquierda del futuro: una sociología de las emergencias

Si algo se puede afirmar con alguna certeza acerca de las dificultades que están pasando las fuerzas progresistas en América Latina, es que esos problemas se asientan en el hecho de que sus gobiernos no enfrentaron ni la cuestión de la Constitución ni la de la hegemonía. En el caso de Brasil, este hecho es particularmente dramático. Y explica en parte que los enormes avances sociales de los gobiernos de la época de Lula sean ahora tan fácilmente reducidos a meros expedientes populistas y oportunistas, incluso por parte de sus beneficiarios. Explica también que los muchos errores cometidos (para comenzar, haber desistido de la reforma política y de la regulación de los medios de comunicación, algunos de los cuales dejan heridas abiertas en grupos sociales importantes, tan diversos como los campesinos sin tierra ni reforma agraria, los jóvenes negros víctimas de racismo, los pueblos indígenas ilegalmente expulsados de sus territorios ancestrales, pueblos indígenas y quilombolas con reservas homologadas pero engavetadas, militarización de las periferias de las grandes ciudades, poblaciones rurales envenenadas por agrotóxicos, etcétera) no sean considerados errores, sino que sean omitidos y hasta convertidos en virtudes políticas o, al menos, sean aceptados como consecuencias inevitables de un gobierno realista y desarrollista.

Las tareas incumplidas de la Constitución y de la hegemonía explican también que la condena de la tentación capitalista por gobiernos de izquierda se centre en la corrupción y, por tanto, en la inmoralidad e ilegalidad del capitalismo, no en la injusticia sistemática de un sistema de dominación que se puede realizar en perfecto cumplimiento de la legalidad y la moralidad capitalistas.

TRAGICÓMIX


quarta-feira, 6 de janeiro de 2016

De Obama até ao último Cavaco

O talento para acabar em beleza é uma arte de quem suspeita que, pelo fim, deve fazer bem melhor do que fez no passado ou fazer tudo o que não conseguiu criar, cumprir ou acabar. Um sortilégio de brio e boa ventura, a marca de água no "photo-finish", o fechar da porta que deixa a sala respirar. O último ano do segundo mandato de um presidente pode ser à porta fechada ou ancorado na perspectiva de fechar a porta. Faz toda a diferença. Aqueles presidentes que abdicam de um passeio até à coroação semimonárquica, aqueles que aproveitam o derradeiro suspiro para deixar obra ao invés de enviar cupões de aspiração ao pleno para a memória colectiva são os que não querem ser amados pela ausência, mas sim guardados pelas melhores razões. São esses os presidentes que, normalmente, reservam viagem para o futuro.

FOTOS MINHAS


photo: rogério barroso. Foto nº 2223 - Rua do Carmo.

Lo que no se enseña a los israelíes en la escuela y por qué

Nuestra cultura se caracteriza por tener mucha información que nos llega sin filtrar, sin clasificar y carente de calidad. El acceso a este cúmulo de datos nos permite desafiar los conceptos imperantes, pero hace que nos sea más difícil porque carecemos de las "anclas" conceptuales e históricas que resistan un examen científico, para someter esa información al conocimiento que podría mejorar la realidad que vivimos. 
En esta cultura, que venera el aquí y ahora, es difícil rastrear y comprender los procesos que abarcan muchos años, por lo menos hasta que llega el momento en que el proceso y sus consecuencias ponen en relieve la aguda realidad. Esto es lo que ocurrió el verano pasado cuando el diario Israel Hayom realizó une encuesta entre maestros israelíes que expuso un cuadro particularmente sombrío. El 69 % de los maestros de Israel no sabía lo que pasó el 29 de noviembre de 1947: El 29 de noviembre de 1947, la Asamblea General de la ONU votó a favor de una resolución, que aprobó el plan de partición de Palestina (Ver más en: http://jcpa.org/article/ noviembre-29-1.947 mil-quiz / # sthash. p0w9b8vp.dpuf)
Más aún, el 57 % no sabía nada de la Línea Verde (las fronteras del armisticio fijadas al final de la Guerra de la Independencia) o cómo se determinó.
Esta ignorancia de los fatídicos asuntos no es un accidente. Es el resultado final de años en los que el sistema educativo ha estado bajo la dirección de los ministros provenientes de las filas del nacionalismo y el mesianismo. El proceso que tiene lugar en el sistema de educación pública, impulsado por estos ministros, se compone principalmente de dos tendencias importantes que determinan la cultura política y se están reproduciendo en la esfera pública.
La primera tendencia, y más importante de las dos, es la que garantiza que al dejar fuera los dos temas clave mencionados anteriormente los programas escolares no construyen un sistema de conceptos, hechos y procesos históricos que podrían conducir a una mejor comprensión de la historia del sionismo y el conflicto con los árabes. El vacío resultante es más fácil de llenar con "verdades históricas" y cambiarlo según sea necesario para reflejar tal o cual necesidad política, como lo demuestra la reciente comparación del primer ministro Benjamin Netanyahu del gran mufti de Jerusalén con Hitler.

TRAGICÓMIX


by Artsenal

El hombre tras la historia del PKK

Todo periodista que ha visitado el bastión del PKK durante los últimos años conoce a Zagros Hiwa. Él posibilita el trabajo de los informadores en las montañas Qandil.
Siempre que las circunstancias lo permiten, Zagros Hiwa responde al teléfono o al e-mail. Hay que avisar con tiempo para que el enlace de prensa del PKK pueda concertar las entrevistas con la guerrilla. A menudo, los mandos necesitan días para atravesar las montañas a pie y reunirse con la prensa.
Acostumbrado a esa labor de mediador, Hiwa vacila antes de concedernos la entrevista. Finalmente, logramos convencerle de que la suya también es una historia que merece ser contada.
Desde un lugar sin determinar de Qandil, Hiwa recuerda que nació en Kurdistán Este (bajo control de Irán) hace 40 años. A pesar de ser muy joven cuando estalló la revolución que sacudió el país en 1979, el guerrillero dice conservar una imagen muy viva de aquellos años:
“Recuerdo a la gente huir cuando el Ejército entró en Kurdistán; recuerdo las ejecuciones en las calles… Tuvimos que abandonar nuestra aldea para ir a la ciudad, a Sanandaj”, relata Hiwa, remontándose a los inicios de la década de los 80. A pesar de que los kurdos de Irán habían participado activamente en el levantamiento que derrocó al Mohamad Reza Palevi, el nuevo liderazgo del ayatolá Jomeini reprimió duramente la oleada nacionalista kurda tras la caída del sátrapa que había gobernado el país desde 1941.
Fueron años difíciles en los que los padres de Hiwa, ambos campesinos, apenas contaban con recursos para mantener a sus siete hijos en la ciudad. Contra todo pronóstico, Hiwa se forjó su propio camino a través de una vía inesperada.
“En la escuela tuve un muy buen profesor que me transmitió el interés por el inglés”, recuerda el combatiente, quien acabaría licenciándose en Filología Inglesa por la Universidad de Sanandaj en 1996. Era ya profesor de secundaria cuando obtuvo un posgrado en Enseñanza del Inglés como Lengua Extranjera. Muy a su pesar, aquel sería el final de su hasta entonces brillante trayectoria académica.

TRAGICÓMIX



by Martirena

terça-feira, 5 de janeiro de 2016

O sexo e a política

Num artigo de opinião publicado a 20 de dezembro pelo Jornal de Notícias, intitulado "Os cartazes de Marisa", o autor defende a tese de que nas últimas eleições legislativas "o Bloco de Esquerda, antes de qualquer outro partido, percebeu uma coisa nova: a beleza das suas mulheres valia votos. Muitos".
Esta tese extraordinária é suportada em argumentos não menos extraordinários como: "as carinhas larocas de Mariana Mortágua e Catarina Martins foram um ativo eleitoral de peso".

Curiosas coincidências

Trezentos e quatro mil e oitocentos euros (304 800euro) é quanto Sérgio Monteiro vai receber ao longo dos próximos 12 meses para vender o Novo Banco. Sabemo-lo porque, finalmente, o Banco de Portugal publicou o contrato que assinou com o antigo secretário de Estado do Governo PSD/CDS.

Quem quer ser presidente?

São dez os candidatos à Presidência da República. Mas parece ser apenas um e, à primeira vista, nem sequer precisa de fazer campanha. Nem lhe convém. A campanha servirá de escrutínio à narrativa criada, ao longo de anos, pelo "candidato-presidente". Uma alegada vitória antecipada, aferida em estudos de opinião, desmobiliza um eleitorado que, de eleição a eleição, se afasta desse dever cívico.

Israel siempre ha sido xenófobo, sólo solía ser mejor en ocultarlo

Así estábamos los hijos de los nacionalistas, cerrados, bastante ignorantes, simplemente no lo sabíamos y eso ocurría mucho antes de que Naftali Bennett fuera ministro de Educación. Así era en aquellos hermosos años, cuando los ministros de Educación eran de la izquierda, los años de la añoranza.
El lavado de cerebro, la censura y el adoctrinamiento eran mucho peores que hoy, sólo que la oposición a eso era mucho menor. Pensábamos que todo estaba bien con nuestro sistema de educación. Los viernes teníamos que usar azul y blanco, los colores nacionales; aportábamos al Fondo Nacional Judío (Keren Kayemet Leisrael) para que plantase bosques para cubrir las ruinas de las aldeas árabes que no querían que viéramos.
En un momento en el que aún no había nacido la autora Dorit Rabinyan nunca habíamos conocido a un árabe. Vivían bajo el régimen militar y no se les permitía acercarse a nosotros sin autorización. Una historia de amor entre judíos y árabes solo podría ser considerada ciencia ficción, algo que pasaría en una galaxia muy lejana de donde estábamos creciendo. Los drusos eran ligeramente más aceptables; servían en el ejército. Recuerdo al primer druso que conocí, cursaba el décimo primer grado.
Nunca oímos una palabra acerca de la Nakba, tampoco del término Palestina para la formación del Estado de Israel. Veíamos las ruinas de casas y no veíamos nada. Mucho antes de la "boda del odio" en nuestras fogatas de Lag Baomer quemábamos muñecos del presidente egipcio Gamal Abdel Nasser. "El tirano egipcio" le llamábamos. En las escuelas seculares de Tel Aviv besábamos las Biblias si, Dios no lo permita, caían al el suelo. Nos poníamos los solideos para los estudios de la Biblia mucho antes de la creación de "centros para la profundización de la identidad judía". Apenas nos enteramos del Nuevo Testamento. Nadie pensaría estudiarlo en la escuela, se consideraba casi tan peligroso como Mein Kampf.
Muchos de nosotros escupíamos cuando pasábamos por la puerta de una iglesia. Pocos se atrevían a aventurarse dentro y, si lo hacíamos, nos sentíamos muy culpables por ello. Hacer la señal de la cruz, ni en broma, era considerado un acto de suicidio. Para nosotros, los cristianos eran "idólatras" y los idólatras, lo sabíamos, era lo más bajo de todo. Sabíamos que había una "misión" en Jaffa de la que teníamos que mantenernos lejos como del fuego. Un niño que fuese a estudiar allí se consideraba perdido. La primera generación de la independencia sabía que todos los cristianos eran antisemitas. Sabíamos, por supuesto, de que éramos el pueblo elegido y el todo y el fin de todo. Eso nos fue inculcado por el sistema educativo ilustrado del estado naciente.

TRAGICÓMIX


by Kalvellido

Marcelo Birmaje, la ceguera mental como pretendida virtud

Marcelo Birmajer acaba de sufrir la muerte de su hermano. Una muerte violenta, sorpresiva, injusta y absurda como toda muerte en esas circunstancias.
Y probablemente, por los efectos psicológicos de tal impacto Marcelo Birmajer ha hablado a calzón quitado. Una suerte de penoso in vino veritas.
Su hermano, rabino en Israel, fue acuchillado al parecer junto a otro israelí por dos palestinos jóvenes en Jerusalén. Las policías intervinientes balearon a los dos palestinos y mataron a un judío mizraji, indudablemente por su aspecto; los palestinos fueron rematados por civiles israelíes a patadas.
Marcelo Birmajer recordó a su hermano en una alocución en una sede judía askenazi en Buenos Aires, rodeado de referentes religiosos judíos y de la representación diplomática israelí. En un acto de alto contenido institucional, difundido todo el acontecimiento por la Agencia Judía de Noticias, Argentina.
Y MB, que se invoca a sí mismo ─suponemos que humildemente─ como “famoso escritor”, nos revela así un modo de pensar, sentir, altamente significativo, porque reconocemos en sus afirmaciones el eco preciso de tantas opiniones, pareceres, declaraciones, que nos llegan desde las voces oficiales del Estado de Israel, de los defensores del Estado de Israel, desde el sionismo supremacista y otras expresiones afines.
MB empieza su alocución siguiendo el método del manual del periodista noticioso, planteando el quién. Quién mató a su hermano.
Y contesta con certeza. Con la certeza del dogma que prescinde de la realidad. MB afirma que “lo mató Amán, lo mató el Faraón.” Amán fue un amalecita duramente enfrentado con las tribus judías. MB no necesita conocer el presente, nuestro presente. Porque ya tiene, de antemano, desde siempre, la respuesta. A su hermano no lo mataron palestinos desesperados, desalojados, patoteados, bloqueados, hambreados, incluso sedientos ─porque el Estado de Israel dosifica con crueldad y desigualdad el agua disponible otorgándole seis veces más a un habitante israelí que a uno palestino─, jóvenes palestinos desesperados, habitantes de una ciudad despojada en brutal proceso de judaización (contra la propia historia jerosolimitana, albergando judíos, cristianos y musulmanes).

CALAIS

Cinco años después



El 17 de diciembre de 2010, un joven vendedor ambulante se prendió fuego tras ser humillado y acosado por la policía, que le había prohibido que se ganara de esa forma su escaso sustento. Mohamed Buazizi falleció pocos días después sin saber que su ejemplo había logrado encender la ira de sus compatriotas tunecinos hasta conseguir derrocar a su tiránico presidente, Zine Al Abidine Ben Ali, en menos de un mes. Ben Ali tuvo miedo y huyó mientras oía cómo su pueblo coreaba en francés “Dégage!” (¡Lárgate!).
Ben Ali había permanecido 23 años como presidente de Túnez con la ayuda de una fuerza policial extremadamente brutal. Sin embargo, durante toda su presidencia no había dejado de recibir alabanzas políticas de Europa, disfrutando de una buena reputación en los medios de comunicación europeos mientras se esmeraba en las relaciones públicas utilizando el engaño generalizado, permitiendo que Europa creyera que era un socio fiable, sin prestar atención alguna a la voluntad de su pueblo.
A pesar de la abundancia de informes independientes de derechos humanos acerca de la opresión, tortura y mordaza de la libertad de expresión durante la era de Ben Ali, su imagen seguía siendo en gran medida inmaculada en la cobertura de los medios europeos y continuaba recibiendo cálidas bienvenidas en las capitales europeas. Las valientes investigaciones publicadas en el extranjero durante los años finales de su gobierno no lograban disipar la creencia e imagen preponderantes de que era el presidente ideal para el mundo árabe.
Incluso cuando el pueblo tunecino estuvo protestando contra su régimen tiránico durante varias semanas, los políticos y periodistas en Europa continuaron encontrando dificultades para criticar claramente al régimen gobernante y al despótico presidente que tantas crónicas laudatorias había auspiciado. En la cobertura y comentarios de los medios europeos, los titulares no tildaron de “dictador” a Ben Ali hasta las horas finales de su gobierno, cuando todo el mundo estuvo seguro que su reinado había terminado.
El 14 de enero de 2011, los tunecinos celebraron su abrumador éxito al conseguir derrocar a un dirigente tiránico que se había empecinado en seguir en el poder con la ayuda de una red familiar aferrada las esferas económicas del país de una forma mafiosa. De repente, el mundo se puso a aplaudir a los tunecinos y las fotos de las masas de Túnez se apropiaron de las portadas de la prensa europea durante semanas. Los políticos y comentaristas en Europa empezaron por fin a hablar de la fealdad del gobierno del tirano. Fue solo entonces cuando las autoridades europeas admitieron abiertamente que sus políticas exteriores habían sido un error favoreciendo al régimen a fin de proteger los intereses de Occidente en el mundo árabe en vez de honrar sus obligaciones con los estándares de la democracia, derechos humanos y voluntad popular.

segunda-feira, 4 de janeiro de 2016

FOTOS MINHAS



photo: rogério barroso. Foto nº 2222 - Rio Tejo.

El Gobierno de Israel vota a favor de apoyar el proyecto de ley que toma como blanco a las ONG de izquierda

Justice Minister Ayelet Shaked. (Photo by Activestills.org)


El Gobierno israelí –al que países y activistas europeos describieron como un Gobierno que parece menos que democrático- votó el domingo apoyar una ley que tiene como blanco a las organizaciones de derechos humanos y de izquierda.
El proyecto de ley, en caso de que se convierta en ley, determinará que las ONG que reciben el 50 % o más de sus fondos de gobiernos extranjeros detallen esas fuentes de financiación en los informes o documentos públicos, en sus reuniones con los funcionarios del Estado, y la obligación de portar etiquetas especiales al asistir a las sesiones legislativas en el Parlamento israelí, la Knesset. El proyecto de ley está diseñado para identificar a las organizaciones civiles y sociales de derechos humanos, por la democracia y las de izquierda.
Instituir tarjetas de identificación obligatorias con las fuentes de financiación proyectaría un mensaje de que el trabajo por los derechos humanos es foráneo –como si fuera algo ajeno a la sociedad israelí– y fuera de su interés o agenda.
El parlamentario Ayman Odeh, el líder del partido de la tercera fuerza más grande de Israel en la Knesset, describió la ley como otro esfuerzo por parte del Gobierno de Netanyahu para "[llevar] a la izquierda fuera del espacio democrático en Israel".
La "Ley de Transparencia", la última operación patrocinada por la ministra de Justicia y miembro del partido HaBait aieudí -la casa judía (N.de T.)-, la parlamentaria Ayelet Shaked, no es la primera de su tipo. El Gobierno de Netanyahu estuvo tratando de pasar, desde 2011, varias versiones de una legislación similar con el fin de tomar medidas enérgicas contra las ONG de izquierda. Netanyahu finalmente y por varias razones dio por fracasados los intentos anteriores, aunque a mano para sacarlos en cualquier momento.
A pesar del hecho de que Netanyahu ha bloqueado en el pasado las versiones anteriores de esta ley, sin embargo una fuente anónima en el Gobierno israelí dijo recientemente a Haaretz que el primer ministro no se interpondría en el camino en esta oportunidad. La versión actual es más diluida que los intentos anteriores que tienen como blanco a las ONG de izquierda.
La votación del domingo se produce una semana después de que el grupo profascista Im Tirzu lanzó una campaña de odio dirigida contra los activistas israelíes por los derechos humanos y sus respectivas organizaciones sugiriendo que porque reciben financiación extranjera "plantan" agentes foráneos que trabajan para avanzar en agendas extranjeras en detrimento de la seguridad israelí.

Catorce años después del 11-S, la guerra contra el terror realiza todo lo que bin Laden quería que pasara

Han pasado 14 años que parecen increíbles. ¿Realmente los hemos vivido? ¿Estamos viviéndolos todavía? 

¿En qué medida es eso improbable?
Catorce años de guerras, intervenciones militares, asesinatos, tortura, secuestros, localizaciones clandestinas, de crecimiento del estado nacional de la seguridad de Estados Unidos hasta unas proporciones monumentales y de la expansión del extremismo islámico en la mayor parte del Gran Oriente Medio y África. Catorce años de dispendios astronómicos, infinidad de campañas de bombardeo y una política militar en el exterior de primera magnitud en la que se repiten las derrotas, los chascos y los desastres. Catorce años de una cultura del miedo en Estados Unidos, de interminables alarmas y advertencias, pero también de funestos presagios de ataques terroristas. Catorce años del entierro de la democracia estadounidense (o, mejor dicho, de su conversión en escenario multimillonario y fuente de espectáculo y entretenimiento, que no de gobierno). Catorce años de propagación del secretismo, de clasificación de cada documento producido, de feroz persecución de los denunciantes de conciencia y del impulso cuasi religioso de mantener “seguros” a los estadounidenses dejándoles en la oscuridad acerca de lo que está haciendo su gobierno. Catorce años de desmovilización de la ciudadanía. Catorce años del surgimiento de la corporación guerrera, de la transformación del conjunto de actividades militares y de espionaje en unas actividades lucrativas y de la proliferación de innumerables contratistas privados que trabajan para el Pentágono, la NSA, la CIA y muchos otros segmentos del estado nacional de la seguridad para asegurar su funcionamiento. Catorce años de nuestras guerras regresando a casa en la forma de trastornos de estrés postraumático (PTSD, por sus siglas en inglés), de militarización de la policía y de expansión en la “patria” de tecnologías propias de zonas de combate como los drones y los vehículos UMV. Catorce años de despliegue de todo tipo de vigilancia y de desarrollo de un sistema planetario de vigilancia cuyo alcance –desde líderes extranjeros hasta grupos tribales en las zonas más remotas de la Tierra– dejaría estupefactos a quienes gobernaban los estados totalitarios del siglo XX. Catorce años de misérrima inversión en la infraestructura de Estados Unidos y ni siquiera un kilómetro de tren de alta velocidad construido en algún lugar de este país. Catorce años en los que se iniciaron las guerras de Afganistán 2.0, de Iraq 2.0 y 3.0 y la de Siria 1.0. Catorce años, eso es, en los que lo improbable se hizo probable.

TRAGICÓMIX



by Ares

domingo, 3 de janeiro de 2016

Pensar dá trabalho

Pensar dá mesmo muito trabalho, ocupa tempo, desafia-nos a análises e confronto de opiniões, mas vale a pena. São importantes meios e técnicas de informação e comunicação hoje ao nosso dispor, mas será ludibriado o cidadão que dispense pensar seriamente os desafios com que se depara, ou as escolhas que tem de fazer. Os slogans, os soundbites, as frases simplificadas, as opiniões filtradas nos grandes meios de comunicação são, muitas vezes, formas de nos afastar das dimensões objetivas dos problemas.

Estamos a três semanas das eleições presidenciais e temos: um presidente de saída que durante os últimos anos troçou da política para, em nome da "realidade" económico/financeira neoliberal, submeter o povo e o país; o candidato gerado pelos canais de televisão, Marcelo Rebelo de Sousa, apresentado como "futuro presidente da República", a dar-se ao desplante de troçar da democracia.

Portas o deu, Portas o levou

1. Corre a versão de que Paulo Portas terá pressentido solidez na solução que apoia o governo e, em grande parte, por isso teria abandonado a liderança do CDS. Não acredito. Posso acreditar que as razões que invocou no discurso em que anunciou a sua retirada tenham tido o seu peso. Pois claro, dezasseis anos são muitos anos à frente dum partido; sem dúvida que deve haver muito cansaço e alguma vontade de ver os novos valores a dar um novo rumo ao CDS (talvez pelas piores razões). Mas quem lavrou a sentença ou, pelo menos, acabou de encher o copo que o levou ao abandono da liderança do CDS foi Passos Coelho.

sábado, 2 de janeiro de 2016

Vá-se lá saber porquê?

Uma boa notícia, pelo menos para mim, vou deixar de ouvir os discursos como PR de Aníbal Cavaco Silva - o pior Presidente da República! O Américo Thomaz do pós 25 de Abril.

FOTOS MINHAS


photos: rogério barroso. Foto nº 2221- Instagram

Overdose sem sal

Foi com uma intervenção sem sal que Cavaco Silva se despediu das tradicionais mensagens de Ano Novo ao país, confirmando que o seu canto de cisne foram as palavras crispadas dirigidas contra os partidos de Esquerda aquando da indigitação de Passos Coelho. Palavras que, poucos dias depois, foi obrigado a engolir, aceitando que António Costa assumisse o cargo de primeiro-ministro.
É igualmente insossa que se anuncia a pré-campanha para as Presidenciais deste mês, que ontem fez arrancar nas televisões a maratona de debates previstos até ao próximo dia 9. Ao mesmo tempo que o presidente do passado falava aos portugueses, os telespectadores mais pacientes puderam circular por diferentes canais e ouvir as propostas de quem preferem para o futuro.

TRAGICÓMIX



by Eneko

El ejército israelí permite la pulverización de herbicidas dentro de la Franja de Gaza



El ejército israelí ha confirmado la semana pasada que utiliza avionetas fumigadoras para matar la vegetación -y tal vez sin darse cuenta, los cultivos agrícolas- dentro de la Franja de Gaza. De acuerdo con funcionarios palestinos, más de 420 acres de tierra fueron dañadas por las fumigaciones.
Desde hace años, el ejército israelí mantiene de manera unilateral una letal "zona de exclusión" en el lado palestino de la frontera con Gaza. Ahora, al parecer, también ha puesto en marcha una “zona incultivable".
"La fumigación aérea de herbicidas e inhibidores de germinación se realizó en la zona a lo largo de la valla fronteriza la semana pasada con el fin de permitir la optimización de las operaciones continuas de seguridad", dijo a 972mag un portavoz del ejército israelí el domingo.
Funcionarios del Ministerio de la Agricultura palestino dijeron a Ma’an noticias que los agricultores les contaron que vieron que aviones israelíes habían estado rociando sus tierras agrícolas adyacentes a la valla fronteriza durante varios días seguidos. Según los informes los cultivos de espinacas, guisantes, perejil y frijol fueron destruidos en toda el área de al-Qarrara en el este de Khan Younis y la zona de Wadi al-Salqa en el centro de Gaza.
El portavoz militar no respondió a una pregunta de seguimiento sobre la destrucción de los cultivos agrícolas.
Los medios de comunicación israelíes no informaron acerca de la fumigación de los campos de Gaza con herbicidas.

EL MERCADO LABORAL


Turquía: guerra interior, debacle exterior

El régimen turco del presidente Recep Tayyip Erdogan vive una guerra civil interna que recuerda a los peores momentos del enfrentamiento armado de más de treinta años entre el ejército y los guerrilleros del Partido Kurdo de los trabajadores (PKK), la formación todavía considerada como "terrorista" por Ankara, Washington y Bruselas.
Varias regiones del sureste de Turquía, de mayoría kurda, viven desde hace semanas en estado de sitio. Los vecinos que no han podido huir de la ofensiva del ejército se ven obligados a vivir enclaustrados, sin agua, sin luz, sin cobertura telefónica y sin servicios médicos. Más de 130 civiles habrían muerto desde el inicio de los combates, hace tres meses, según informan organizaciones humanitarias.
"El Estado turco hace la guerra a su propio pueblo". Así se expresaba a finales de diciembre en el Parlamento de Ankara Figen Yuksekdag, vicepresidenta del pro-kurdo Partido de los Demócratas del Pueblo (HDP, en su acrónimo turco). Unas palabras que tuvieron poco eco fuera del país. La Unión Europea levanta la voz tímidamente cuando se trata de criticar a Erdogan, que tiene la llave para enviar hacia el oeste de Europa a miles de refugiados de los más de dos millones que viven hacinados en su territorio.
Erdogan, sin embargo, hace solo dos años había personalizado la esperanza de la paz con la guerrilla kurda. En marzo de 2013, el día de año nuevo kurdo (Nevruz), afirmó que había llegado el momento "de hacer callar las armas para poder oír a la política".
Abdullah Oçalan, el histórico líder del PKK, encarcelado y condenado en 1999 a cadena perpetua, había reiterado en marzo de este mismo año la necesidad de poner fin a un conflicto armado que dura casi 35 años. Ya en la clandestinidad antes de su captura, había renunciado a la independencia de la región kurda de Turquía, y se manifestó por una "autonomía democrática" que pudieran disfrutar los 15 millones de kurdos del país.

sexta-feira, 1 de janeiro de 2016

As (outras) utilizações do azevinho para além da decoração

 

Eterno símbolo do Natal, muito comum nas decorações tradicionais da época, o azevinho pode ser utilizado para baixar a febre mas é procurado, sobretudo, para decorações natalícias. As suas bagas são, contudo, venenosas, pelo que não podem ser ingeridas. Se tem crianças em casa, tenha, por isso, especial cuidado no caso de o usar nos seus enfeites de Natal, não vão elas cair nessa tentação. O azevinho não é uma árvore muito estudada nem muito utilizada para fins terapêuticos.
Sabe-se, no entanto, que se pode aproveitar as folhas verdes ou secas em infusão para combater dores reumáticas. Estas têm um efeito diurético, ajudam a combater bronquites crónicas, baixam a febre (antipiréticas), são laxantes, travam a icterícia e combatem a perda de apetite. As bagas do azevinho são tóxicas. Cerca de cinco bagas já podem causar convulsões. Existe uma outra variedade (Ilex paraguensis) ou erva-mate, que cresce em estado selvagem no norte da Argentina, no Paraguai, no sul do Brasil e no Uruguai.

FOTOS MINHAS


photo: rogério barroso. Foto nº 2220 - Da minha janela.