A chave para travar, com maior eficácia e menos efeitos secundários, a
progressão de alguns tipos de cancro poderá estar na imunoterapia,
apontam os resultados dos mais recentes ensaios clínicos apresentados no
congresso anual da Sociedade Americana de Oncologia Clínica (ASCO). «Em
vez de agir diretamente sobre o tumor, impedindo que as suas células se
dividam (método de atuação da quimioterapia antineoplásica,
radioterapia ou tratamentos direcionados com medicamentos), a
imunoterapia atua sobre o hospedeiro doente», explica Maria José Passos,
médica oncologista.
A especialista elogia essa ação,
«estimulando as suas defesas, de modo a que o seu sistema imunitário
esteja preparado para detetar e destruir as células cancerosas
(malignas) com maior eficácia». «O ipilimumab foi o primeiro agente que
mostrou um aumento significativo da sobrevivência nos doentes com
melanoma avançado», recorda.
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