Footprints - Praia do Castelejo, Vila do Bispo, Algarve

quinta-feira, 31 de outubro de 2013

Vá-se lá saber porquê?

Assisto ao debate do Orçamento para 2014 na AR e, fico "enraivecido", por ver o riso cínico nalguns políicos que nos governam.

A desumanidade destes políticos é revoltante, como revoltante é a passividade dos meus concidadãos às gravoas medidas de austeridade, por exemplo: a pensionistas e funcionários públicos.

Não acordem e, amanhã poderá ser tarde!

FOTOS MINHAS


photo: rogério barroso. Foto nº 1112 - Janela.

Frases de Fernando Pessoa


FOTOS MINHAS


photo: rogério barroso. Foto nº 1111 - Gaivota.

IMPERIO COTILLA


FOTOS MINHAS



photo: rogério barroso. Foto nº 1110 - Sinalética.

Gozo

Viro, reviro,
Revido.
Torço
Abraço
Atiro
Me afasto.
Grito
Afago
Aninho.
Me deito
Te agarro
Nos mordemos
Nos amamos.
Num impulso
te expulso.
Me seguras,
Penetras,
Me apertas
Te enlouqueço
Gozamos.
Eita, doidera boa!

terça-feira, 29 de outubro de 2013

FOTOS MINHAS


photo: rogério barroso. Foro nº 1106 - Janela.

Vá-se lá saber porquê?

Três dias fora de Lisboa, sem jornais nem televisão, fizeram-me bem à alma!

FOTOS MINHAS


photo: rogério barroso. Foto nº 1105 - São Jacinto.

IRAQ 2003-2013


by Robert García

FOTOS MINHAS


photo: rogério barroso. Foto nº 1104 - Rio Antuã.

Um olhar...

Um olhar... 
tudo foi fotografado.
Trago ainda na pele
o rastro do teu afago.
Meu seio,
qual monte de feno,
onde deitavas
a sonhar sereno.
Guardo nas entranhas
tuas impressões digitais.
Esquecê-las? Jamais...
Nos lábios,
o calor de uma febre terçã,
como o derradeiro beijo
de Camille em seu Rodin.

domingo, 27 de outubro de 2013

FOTOS MINHAS







photos: rogério barroso. Fotos nº 1098, 1099, 1100, 1101, 1102, 1103.

HIGH HEEL PASSENGER - é uma instalação de arte que se debruça sobre o Tráfico Humano.
Mrian van der Zwaan

Beijo

Beijo partido de vidro 
incandescente.
De cores escorridas
e pincéis sujos.
Beijo de papel branco
No canto jogado.
Beijo cheio de ausências,
de cortes e dores,
De braços cansados.
Beijo de caminho sem volta,
de quarto vazio.
Beijo sem boca,
Sem corpo, sem custo.
Beijo no claro e vazio da minha alma
Que se solta...
Calma. 

sábado, 26 de outubro de 2013

FOTOS MINHAS


photo: rogério barroso. Foto nº 1098 - Não há becos sem saída.

FOTOS MINHAS





photos: rogério barroso. Fotos nº 1094, 1095, 1096, 1097 - Manifestação: Não Há Becos Sem Saída.

FOTOS MINHAS


photo: rogério barroso. Foto nº 1093 - arrastamento.

ESTAMOS À LA DERIVA


Égua

Égua
légua
correndo
deitada
é regra
é régua
de mão
mede anca
ânsia
seio
suor
cone
ciclone
indefeso
indeciso
entra
vem
sai
vai

cai
no poço
lodo
no visgo
de todas
as bocas
frouxas
força
na coxa
de louça
mordido
beiço
pêlo
lambido

agora
é mera
Mula
turra
nua
curra
surra
de porra
caldo
deitado
no rego
sebo
seco
nau
de carne
a pique
cozendo
no sal
da entranha:
sopa
de sexo

sexta-feira, 25 de outubro de 2013

FOTOS MINHAS


photo: rogério barroso. Foto nº 1092 - Trovoada.

UM PAÍS SUI GENERIS

Por mais  que busque, não encontro forma de classificar o aumento de 1% nas pensões mínimas, anunciado pelo ministro Mota Soares.

Desgraçados governantes que, maltratam os seus anciãos!

FOTOS MINHAS


photo: rogério barroso. Foto nº 1091 - Lisboa, minha cidade.

FOTOS MINHAS


photo: rogério barroso. Foto nº 1090 - arrastamento.

Carminho e Chico Buarque | Carolina ( Video oficial )

FOTOS MINHAS


photo: rogério barroso. Foto nº 1089 - Lisboa minha cidade.

USA te espía


by Osval

Paixão

Será, mago, que esquizóides se apaixonam?
Paixão é peregrinação
de pés descalços
em meio ao baile da superfície
É carregar uma cruz de odores e vácuos
por entre uma platéia barulhenta
para depositar aos pés
do ser desejado.

Esquizóides são eremitas do subterrâneo,
e tu estás em meio a uma orgia de palpáveis cheiros,
existires que se roçam,
e se umedecem,
e se mordem.

Esquizóides não suportam os grupos
de humana carne pensante.

estás confortável nas coisas e nos entes,
mandando que se curvem
ao teu egocentrismo bizarro
e és obedecido fielmente (?).

Esquizóides não suportam taras alheias
só há a própria loucura
a neurose do outro não comove.

Esquizóides têm covas
têm teias
suspiram hipnose.
Nunca vão à caça.
Apenas esperam.

Famintos,
sedentos,
inanes.

Com garras pontiagudas,
veneno em riste,
dentes rebrilhando na escuridão:
O esfacelamento dos curiosos é óbvio.

Não se iluda, mago, nem tema.
Enquanto estiveres na luz do mundo
Nenhum esquizóide te perseguirá para refeição.
Estás protegido pela realidade
que destrói esquizóides.

Ah... !
Mas deixaste cair uma migalha de ti num tango
no qual eu navegava
guiada por tua voz...
Não sabes o que esquizóides podem fazer com restos...
Nem te atrevas a prever
toda a poesia que vou criar
com tua lembrança. 

quinta-feira, 24 de outubro de 2013

Vá-se lá saber porquê?

Devido ao mau tempo o País encontra-se em alerta amarelo.
Devido ao desgoverno da corja que nos governa, o Governo encontra-se em alerta vermelho e, o árbitro deste jogo o PR, não tem cartões - uma vergonha!

FOTOS MINHAS


photo: rogério barroso. Foto nº 1088 - máscara.

'Astérix y los Pictos', la última aventura de Astérix, sale a la venta en todo el mundo



Astérix y los Pictos, la nueva aventura de Astérix y su fiel compañero Obélix, nacida de las manos de dos nuevos autores, Jean-Yves Ferri y el dibujante Didier Conrad, ha salido este jueves a la venta en todo el mundo. Narra un viaje épico a una comarca rica en tradiciones En esta nueva historia, la número 35 de la colección y editada por Salvat, los héroes galos viajan a la antigua Escocia, donde conocen a los Pictos, nombre que los romanos dieron a los pueblos de la antigua Escocia y que, literalmente, significa "los hombres pintados".

FOTOS MINHAS


photo: rogério barroso. Foto nº 1087 - molas de roupa.

Pensamento do dia


FOTOS MINHAS


photo: rogério barroso. Foto nº 1086 - Cais das Colunas.

Talvez por ler demais filosofia

Talvez por ler demais filosofia
aquela adolescente graciosa
ficou feia, ficou triste, ficou fria,
perdeu o fresco encanto de uma rosa.

Afundou-se-lhe o peito em agonia
na arca das costelas de onde a prosa
deu ordem de despejo à poesia
para viver da fama palavrosa.

A vagina se cobriu de estéreis teias,
secamente fodida por ideias,
rejeitando do Amor as ternas artes

e hoje ao vê-la sombria quando passa,
sem cu nem mamas, eu maldigo a raça
dos Kants, Lockes, Hobbes e Descartes.

quarta-feira, 23 de outubro de 2013

Movilizaciones populares en Colombia


by by Tragicómix

FOTOS MINHAS

photo: rogério barroso. Foto nº 1085 - Parque das Nações.

Colchão eléctrico

Que noite, Serafim. Que noite memorável!
Vinte vezes me vim e tu sempre prestável,
sempre em cima de mim, o cu a dar a dar
e eu num gozo sem fim, com ganas de gritar.
Que noite, Serafim. Foi assim como um choque
sempre a correr por mim, a cona num bitoque,
a pedir mais chinfrim, gulosa do caralho -
fogoso berbequim em ardente trabalho.
Que noite, Serafim. Electrizante estado
de volúpia atingi até que te vieste
de cabelos em pé, ofegando ao meu lado
dizendo em confissão
com ar triste de fado -
a merda do colchão
estava mal isolado.

terça-feira, 22 de outubro de 2013

FOTOS MINHAS


photo: rogério barroso. Foto nº 1084 - arrastamento.

HAS VIVIDO POR ENCIMA DE TUS POSIBILIDADES


Pororocas

Os prazeres do corpo
adoçam, alegram, cicatrizam.
Abaixo diques, represas!
Sinto o temporal caindo
no deserto. Secreto.
Liberando sumos. Virando Amazonas.
Abaixo a aridez!
Meus fluidos correm livres outra vez!
Quero foz, quero delta, quero muitas pororocas!
Quero muito! Quero mais! Do bom e do pior!
Quero aprender, crescer, evoluir
como a Mocidade na Sapucaí!
abraçando generosamente tudo que me cabe:
o ruim e o melhor! Sem restrições.
E poder finalmente concluir
que tudo depende do ponto de vista,
que são muitos, que são mis.
Abaixo maniqueísmos! Abaixo racismos!
Vivam os quereres! E os amores! E os
desamores!
Mentes míopes, empoeiradas,
hipermétropes e cansadas
pouco podem perceber!
Visão estreita. Mente estreita.
Estreito é o nosso olfato, o nosso tato.
Faixas limitadas. Limitadíssimas.
O corpo é o limite! Socorro!
Quero jogar tanto xadrez quanto porrinha.
Admirar Picasso e Newton Bravo.
Me deliciar com adoçante, sal marinho,
fel e açúcar mascavo.
Quero amar o ateu e a freirinha.
O belo e o feinho.
E amar. E ter prazer. E transcender.
O limite...

segunda-feira, 21 de outubro de 2013

FOTOS MINHAS


photo: rogério barroso. Foto nº 1083 - From my window.

Frases de Fernando Pessoa


OCTUBRE 1917


by Robert García

FOTOS MINHAS


photo: rogério barroso. Foto nº 1082 - Parque das Nações.

A origem do mênstruo

De uma fábula de Ovídio achada nas escavações de Pompéia e
vertida em latim vulgar por Simão de Nuntua.

Stava Vênus gentil junto da fonte
fazendo o seu pentelho,
com todo o jeito, pra que não ferisse
das cricas o aparelho.

Tinha que dar o cu naquela noite
ao grande pai Anquises,
o qual, com ela, se não mente a fama,
passou dias felizes...

Rapava bem o cu, pois, resolvia
na mente altas idéias:
– ia gerar naquela heróica foda
o grande e pio Enéias.

Mas a navalha tinham o fio rombo,
e a deusa, que gemia,
arrancava os pentelhos e peidando,
caretas mil fazia!

Nesse entretanto, a ninfa Galatéia,
acaso ali passava, e vendo a deusa assim tão agachada,
julgou que ela cagava...

Essa ninfa travessa e petulante
era de gênio mau,
e por pregar um susto à mãe do Amor,
atira-lhe um calhau...

Vênus se assusta. A branca mão mimosa
se agita alvoroçada,
e no cono lhe prega (oh! caso horrendo!)
tremenda navalhada.

Da nacarada cona, em sutil fio,
corre purpúrea veia,
e nobre sangue do divino cono
as águas purpureia...

(É fama que quem bebe dessas águas
jamais perde a tesão
e é capaz de foder noites e dias,
até no cu de um cão!)

– "Ora porra!" – gritou a deusa irada,
e nisso o rosto volta...
E a ninfa, que conter-se não podia,
uma risada solta.

A travessa menina mal pensava
que, com tal brincadeira,
ia ferir a mais mimosa parte
da deusa regateira...

– "Estou perdida!" – trêmula murmura
a pobre Galatéia,
vendo o sangue correr do róseo cono
da poderosa déia...

Mas era tarde! A Cípira, furibunda,
por um momento a encara,
e, após instantes, com severo acento,
nesse clamor dispara:

"Vê! Que fizeste, desastrada ninfa,
que crime cometeste!
Que castigo há no céu, que punir possa
um crime como este?

Assim, por mais de um mês inutilizas
o vaso das delícias...
E em que hei de gastar das longas noites
as horas tão propícias?

Ai! Um mês sem foder! Que atroz suplício...
Em mísero abandono,
que é que há de fazer, por tanto tempo,
este faminto cono?

Ó Adonis! Ó Jupiter potentes!
E tu, mavorte invito!
E tu, Aquiles! Acudi de pronto
da minha dor ao grito!

Este vaso gentil que eu tencionava
tornar bem fresco e limpo
para recreio e divinal regalo
dos deuses do Alto Olimpo,

Vede seu triste estado, ó! Que esta vida
em sangue já se esvai-me!
Ó Deus, se desejais ter foda certa
vingai-vos e vingai-me!

Ó ninfa, o teu cono sempre atormente
perpétuas comichões,
e não aches quem jamais nele queira
vazar os seus colhões...

Em negra, podridão imundos vermes
roam-te sempre a crica,
e à vista dela sinta-se banzeira
a mais valente pica!

De eterno esquentamento flagelada,
verta fétidos jorros,
que causem tédio e nojo a todo mundo,
até mesmo aos cachorros!"

Ouviu-lhe estas palavras piedosas
do Olimpo o Grão-Tonante,
que em pívia ao sacana do Cupido
comia nesse instante...

Comovido no íntimo do peito,
das lástimas que ouviu,
manda ao menino que, de pronto, acuda
à puta que o pariu...

Ei-lo que, pronto, tange o veloz carro
de concha alabastrina,
que quatro aladas porras vão tirando
na esfera cristalina

Cupido que as conhece e as rédeas bate
da rápida quadriga,
co'a voz ora as alenta, ora co'a ponta
das setas as fustiga.

Já desce aos bosques onde a mãe, aflita,
em mísera agonia,
com seu sangue divino o verde musgo
de púrpura tingia...

No carro a toma e num momento chega
à olímpica morada,
onde a turba dos deuses, reunida,
a espera consternada!

Já Mercúrio de emplastros se aparelha
para a venérea chaga,
feliz porque aquele curativo
espera certa a paga...

Vulcano, vendo o estado da consorte,
mil pragas vomitou...
Marte arranca um suspiro que as abóbadas
celestes abalou...

Sorriu a furto a ciumenta Juno,
lembrando o antigo pleito,
e Palas, orgulhosa lá consigo,
resmoneou: – "Bem-feito"!

Coube a Apolo lavar dos roxos lírios
o sangue que escorria,
e de tesão terrível assaltado,
conter-se mal podia!

Mas, enquanto se faz o curativo,
em seus divinos braços,
Jove sustém a filha, acalentando-a
com beijos e com abraços.

Depois, subindo ao trono luminoso,
com carrancudo aspecto,
e erguendo a voz troante, fundamenta
e lavra este DECRETO:

– "Suspende, ó filha, os lamentos justos
por tão atroz delito,
que no tremendo Livro do Destino
de há muito estava escrito.

Desse ultraje feroz será vingado
o teu divino cono,
e as imprecações que fulminaste
agora sanciono.

Mas, inda é pouco: – a todas as mulheres
estenda-se o castigo
para expiar o crime que esta infame
ousou para contigo...

Para punir tão bárbaro atentado,
toda humana crica,
de hoje em diante, lá de tempo em tempo,
escorra sangue em bica...

E por memória eterna chore sempre
o cono da mulher,
com lágrimas de sangue, o caso infando,
enquanto mundo houver..."

Amém! Amém! como voz atroadora
os deuses todos urram!
E os ecos das olímpicas abóbadas,
Amém! Amém! sussurram...

domingo, 20 de outubro de 2013

As dissimulações de Cavaco

Retirado daqui!

FOTOS MINHAS


photo: rogério barroso. Foto nº 1081 - Vulcão de água.

Teu corpo solto

Teu corpo solto
Abandonado ao êxtase de estar
Tuas curvas
Tortuosas
Delirantes
São varridas pelo tecido
Que te envolve a pele
Que desliza em cantiga
Acalanto
Tua carne desnuda
Túrgida
Alva
Trêmula
Palpitar de fruta fresca
Teus olhos; iluminam o quarto
Tua boca tece o silêncio
Teus ouvidos segredam notas
Teus seios macios
Salientes
Calientes
Doces
Que minhas mãos envolvem
A descobrirem
Os róseos medalhões
Que tocam o céu
O céu de minha boca
Faminta
Sedenta
Tuas pernas
Colunas
Arco de flores
Roliças
Se abrem
Feito portais de mistérios
Intemporais
Leutos
Descerram
Imbecilizado vislumbro
Tua corbelha de flores
Flor de lótus
Pérola oculta
Tua Rosa que desabrocha
Tua flor que aflora
Beijo teus vermelhos lábios
Longamente
Vasculho essa mística boca
Entre doces pétalas
Dela
Extraio o néctar
Polinizo assim minha garganta
Mas o desejo
De cobri-la
De conquistá-la
Feito guerreiro
Só e derradeiro...
Numa fusão de corpos
de suor
de carne
de calor
Meu velo de couro
Devagar
Invade tua rubra taça
Tange
dilacera
deflora tua flor que aflora
Possui tuas entranhas
latente pulsa
Impulsa
Entre sussurros desconexos
E imagens a fins
Derramo o leite dos Deuses
E transbordo
Teu cálice de Amor.

sábado, 19 de outubro de 2013

Karen Oberlin at Feinstein's

FOTOS MINHAS


photo: rogério barroso. Foto nº 1080 - candeeiro.

Funcionário Público? Como fica o salário

Verifique, como ficarão os salários dos funcionário públicos, após o corte proposto para o OE2014!

"Bocetos de Guantánamo" ofrece la única prueba gráfica pública de los juicios en la prisión militar



El centro de detención de Guantánamo —según los EE UU, una prisión militar de alta seguridad y, según otros (entre ellos la Unión Europea), un campo de concentración alegal y ajeno a los tratados internacionales de justicia e internamiento— no es sólo el recinto en el que han estado encerradas desde 2002 casi 800 personas consideradas "combatientes enemigos" tras los atentados del 11-S, sino también la sede de los juicios castrenses ("comisiones militares" es el eufemismo) contra los detenidos. Fotogalería 7 Fotos Bocetos de Guantánamo En las sesiones, celebradas desde 2006 en el llamado Campo Rayos-X del complejo penitenciario y base militar, las autoridades limitaron el número de periodistas asistentes a ocho, prohibiendo cualquier tipo de aparato de grabación de sonido, vídeo o fotografía —también estaban vetados los blocs de anillas metálicas en espiral y algunos modelos de bolígrafos—. El somero ejemplo de periodismo visual que salió de las vistas judiciales fueron los bocetos a carboncillo y tiza de la ilustradora estadounidense Janeth Hamlin. Esta artista firmó las únicas pruebas gráficas de acceso público de las sesiones, porque es de suponer que los militares las hayan grabado en vídeo y también que las cintas sean secretas.


FOTOS MINHAS


photo: rogério barroso. Foto nº 1079 - Noite de chuva.

Para gozar Europa...

Para gozar Europa, em boi mudou-se
Jove, pelo desejo compelido,
E em mais formas bestiais, posta no olvio
A sua divindade, transformou-se.

Marte perdeu também aquele doce
Repouso a um Deus somente consentido.
Por seu muito trepar foi bem punido,
Qual rato que na rede embaraçou-se.

Este que ora mirais, em contradita,
Podendo, sem perigo, a vida interia
Trepar, a cu nem cona se habilita.

Por isso, que é sem dúvida uma asneira
Inaudita, solene, verdadeira,
Nunca mais neste mundo se repita.

Insossa brincadeira!
Pois não sabes, meu puto, que é malsão
Fazer boceta e cu da própria mão?