photo: rogério barroso. Foto nº 889 - Ponte Vasco da Gama.
Footprints - Praia do Castelejo, Vila do Bispo, Algarve
domingo, 31 de março de 2013
Símbolos
Símbolos? Estou farto de símbolos...
Mas dizem-me que tudo é símbolo,
Todos me dizem nada.
Quais símbolos? Sonhos. —
Que o sol seja um símbolo, está bem...
Que a lua seja um símbolo, está bem...
Que a terra seja um símbolo, está bem...
Mas quem repara no sol senão quando a chuva cessa,
E ele rompe as nuvens e aponta para trás das costas,
Para o azul do céu?
Mas quem repara na lua senão para achar
Bela a luz que ela espalha, e não bem ela?
Mas quem repara na terra, que é o que pisa?
Chama terra aos campos, às árvores, aos montes,
Por uma diminuição instintiva,
Porque o mar também é terra...
Bem, vá, que tudo isso seja símbolo...
Mas que símbolo é, não o sol, não a lua, não a terra,
Mas neste poente precoce e azulando-se
O sol entre farrapos finos de nuvens,
Enquanto a lua é já vista, mística, no outro lado,
E o que fica da luz do dia
Doura a cabeça da costureira que pára vagamente à esquina
Onde se demorava outrora com o namorado que a deixou?
Símbolos? Não quero símbolos...
Queria — pobre figura de miséria e desamparo! —
Que o namorado voltasse para a costureira.
sábado, 30 de março de 2013
Robert Mapplethorpe e Patti Smith, o nu
Con los ojos vendados, totalmente desnudos y arrodillados en el suelo como si estuvieran rezando retrató el fotógrafo Lloyd Ziff a los entonces desconocidos Patti Smith y Robert Mapplethorpe, unas imágenes que se pueden en la galería Danziger de Nueva York.
"Ellos siempre estaban trabajando, haciendo cuadros, dibujos y esculturas, y las paredes de su apartamento estaban cubiertas con sus obras", recuerda Ziff, quien conoció a Mapplethorpe a finales de los años 60 en una clase de fotografía en el Instituto Pratt de Brooklyn.
Ahora famoso por haber ocupado la dirección artística de revistas como Vanity Fair o Rolling Stone, el fotógrafo fue en 1968 a la pequeña casa que los dos artistas compartían en el barrio de Clinton Hill para hacerles unos retratos que serían los primeros que éstos se hicieron juntos.
"Ellos eran muy jóvenes y me parecían muy bellos", explica.
Barómetro i/Pitagórica. Maioria apoia moção de censura de Seguro
A maioria dos portugueses defende a apresentação da moção de censura do PS ao governo. O documento que será debatido e votado em plenário na quarta-feira (3 de Abril) colhe o apoio de quatro em cada 10 inquiridos (42,6%) do barómetro i/Pitagórica.
Entre os que defendem a apresentação desta moção destacam-se as mulheres, os inquiridos com 55 anos ou mais, de classe social média C1 e a maioria dos que votaram nos três partidos de esquerda nas últimas eleições legislativas. De resto, os dois partidos à esquerda do PS, PCP e BE, já anunciaram que iriam apoiar a moção dos socialistas.
sexta-feira, 29 de março de 2013
Vá-se lá saber porquê?
Uma primavera molhada, um País cinzento, um Governo de incompetentes e, um Presidente da República amnésio.
Merecíamos melhor, mas não acredito em mudanças nos tempos mais próximos; falta-nos sangue na guelra!
Merecíamos melhor, mas não acredito em mudanças nos tempos mais próximos; falta-nos sangue na guelra!
Retrato de Regina num quimono preto
(a Steve Hawley)
Pouco a ver ou
a dizer daqueles
seios de Alechinsky –
as coisas do mundo
a argila quente do dia
Pouco a ver ou
a dizer daquele
queixo de Rodchenko
– um eu-te-amo de
delírio reencontrado
(um pouco a língua e
a nuca por completo)
Ao redor daquelas
patas de Tanguy
só cabeça, tronco
e membros
Realidade
Sim, passava aqui frequentemente há vinte anos...
Nada está mudado — ou, pelo menos, não dou por isto —
Nesta localidade da cidade ...
Há vinte anos!...
O que eu era então! Ora, era outro...
Há vinte anos, e as casas não sabem de nada...
Vinte anos inúteis (e sei lá se o foram!
Sei eu o que é útil ou inútil?)...
Vinte anos perdidos (mas o que seria ganhá-los?)
Tento reconstruir na minha imaginação
Quem eu era e como era quando por aqui passava
Há vinte anos...
Não me lembro, não me posso lembrar.
O outro que aqui passava, então,
Se existisse hoje, talvez se lembrasse...
Há tanta personagem de romance que conheço melhor por dentro
De que esse eu-mesmo que há vinte anos passava por aqui!
Sim, o mistério do tempo.
Sim, o não se saber nada,
Sim, o termos todos nascido a bordo
Sim, sim, tudo isso, ou outra forma de o dizer...
Daquela janela do segundo andar, ainda idêntica a si mesma,
Debruçava-se então uma rapariga mais velha que eu, mais
lembradamente de azul.
Hoje, se calhar, está o quê?
Podemos imaginar tudo do que nada sabemos.
Estou parado físisca e moralmente: não quero imaginar nada...
Houve um dia em que subi esta rua pensando alegremente no futuro,
Pois Deus dá licença que o que não existe seja fortemente iluminado,
Hoje, descendo esta rua, nem no passado penso alegremente.
Quando muito, nem penso...
Tenho a impressão que as duas figuras se cruzaram na rua, nem então nem agora,
Mas aqui mesmo, sem tempo a perturbar o cruzamento.
Olhamos indiferentemente um para o outro.
E eu o antigo lá subi a rua imaginando um futuro girassol,
E eu o moderno lá desci a rua não imaginando nada.
Talvez isso realmente se desse...
Verdadeiramente se desse...
Sim, carnalmente se desse...
Sim, talvez...
Últimas noticias del inagotable Pessoa
La inmensa herencia literaria de Fernando Pessoa, fruto de un afán inhumano de perfección que quedó plasmado en un legado de cerca de 30.000 escritos ordenados, en su mayoría, de forma caótica y embarullada, sigue regalando nuevos textos que aportan nuevas visiones sobre este escritor inagotable. Fruto de la labor de zapa de dos estudiosos de la obra del mayor poeta portugués contemporáneo aparecen ahora en España una nueva edición del Libro del desasosiego, con cinco textos inéditos, y un volumen titulado Escritos sobre genio y locura,compuesto por apuntes sobre psicopatologías y psiquiatría nunca publicados en español (en Portugal lo fueron en 2006). Ambas, en Acantilado.
quinta-feira, 28 de março de 2013
Sondagem i/Pitagórica. PS aumenta vantagem sobre PSD e lidera intenção de voto
O barómetro i/Pitagórica atribui um novo mínimo histórico ao PSD, com 25,7% das intenções de voto dos inquiridos, já longe dos 29,5% de Outubro de 2012. No momento em que o PS se prepara para apresentar uma moção de censura ao governo, os sociais-democratas perdem 0,7% em relação ao resultado alcançado em Fevereiro, quando igualaram os 26,4% do barómetro Novembro - à data, o valor mais baixo. Pelo meio, o PSD até tinha conseguido uma subida nas intenções de voto, ao reunir 29% das preferências dos eleitores, em Dezembro. Mas 2013 tem sido um ano de declínio permanente do partido de governo.
O CDS também desce em Março - é a escolha de 10,6% dos inquiridos -, mas mantém a cabeça acima da linha 8,3% de Dezembro do ano passado. A posição ds centristas tem sido tudo menos estável. Nos últimos três meses, o partido passou dos 10,2% em Janeiro para os 10,7% no mês seguinte, uma décima acima do resultado do barómetro mais recente.
quarta-feira, 27 de março de 2013
Vá-se lá saber porquê?
Os que assinaram a petição contra o Sócrates logo vão desligar a TV, ou a RTP vai arrasar nas audiências?
Sonho e poesia
Te vendo ali deitado
tão calmo e sereno
tive vontade de deitar
ao teu lado...
Como sentindo o meu olhar
distante, observando teu
corpo nu, sorriu suavemente
abrindo os olhos a me fitar...
Como num sonho suave de
amor fui andando lentamente
em tua direção fitando teus
olhos a me esperar...
Te vendo ali deitado tão
perto e tão longe...tive
vontade de jogar-me
nos teus braços...
Como que sentindo o
meu desejo saltitante
e me sentindo tão sua,
foi calmamente me abrindo teus
braços...
Como num sonho suave
de amor, fui me entregando aos
desejos nos teus olhos,
fui me deixando abraçar
pelo teu corpo...
E ali deitada em teus
braços fui sentindo o
calor dos teus lábios,
a doçura das tuas mãos,
a firmeza do teu corpo...
E ali deitada ardendo em
desejos, te amo calma e feroz,
tomando o teu corpo no meu,
sentindo teu coração disparar
querendo-me tua...
E ali deitada confundindo
nossos corpos, te sinto por
inteiro, sem medo e sem pudor
te aconchego suavemente e em
movimentos lentos e ritmados
te levo a loucura e me deixo levar...
E ali deitada entre beijos
e sorrisos, entre desejos e carinhos,
sou tua... e sentindo meu corpo
desfalecer, me inunda de vida e amor...
Me faz sorrir e até chorar,
me faz amar!
tão calmo e sereno
tive vontade de deitar
ao teu lado...
Como sentindo o meu olhar
distante, observando teu
corpo nu, sorriu suavemente
abrindo os olhos a me fitar...
Como num sonho suave de
amor fui andando lentamente
em tua direção fitando teus
olhos a me esperar...
Te vendo ali deitado tão
perto e tão longe...tive
vontade de jogar-me
nos teus braços...
Como que sentindo o
meu desejo saltitante
e me sentindo tão sua,
foi calmamente me abrindo teus
braços...
Como num sonho suave
de amor, fui me entregando aos
desejos nos teus olhos,
fui me deixando abraçar
pelo teu corpo...
E ali deitada em teus
braços fui sentindo o
calor dos teus lábios,
a doçura das tuas mãos,
a firmeza do teu corpo...
E ali deitada ardendo em
desejos, te amo calma e feroz,
tomando o teu corpo no meu,
sentindo teu coração disparar
querendo-me tua...
E ali deitada confundindo
nossos corpos, te sinto por
inteiro, sem medo e sem pudor
te aconchego suavemente e em
movimentos lentos e ritmados
te levo a loucura e me deixo levar...
E ali deitada entre beijos
e sorrisos, entre desejos e carinhos,
sou tua... e sentindo meu corpo
desfalecer, me inunda de vida e amor...
Me faz sorrir e até chorar,
me faz amar!
O regresso do animal feroz. Todas as perguntas a que Sócrates nunca respondeu
O regresso político está marcado para hoje, à 21 horas. José Sócrates concede uma entrevista à RTP dois anos passados desde a última vez que se ouviu por Portugal. Tem estado em Paris a estudar Ciência Política, com acção política zero, pelo menos na primeira pessoa. Os últimos dias têm sido de preparação - com o núcleo do costume - deste regresso polémico q.b. Só o anúncio de que ia voltar ao espaço público nacional moveu milhares a assinarem uma petição.
A ideia central deste regresso será, segundo aqueles que sempre o rodearam, fazer a defesa da sua governação. Sócrates tem feito chegar a Portugal, nos últimos tempos, o desconforto com a avaliação que tem sido feita de seis anos de governação, mas sobretudo os dois últimos, da crise económica e financeira.
terça-feira, 26 de março de 2013
Bom de
Amor macio
bom de se querer
mãos se enrolando
dia nascendo...
Amor gostoso
bom de se sentir
pernas estiradas
vidro refletido...
Amor sincero
bom de se ouvir
braços em desalinho
espelho sem brilho...
bom de se querer
mãos se enrolando
dia nascendo...
Amor gostoso
bom de se sentir
pernas estiradas
vidro refletido...
Amor sincero
bom de se ouvir
braços em desalinho
espelho sem brilho...
Insônia
Não durmo, nem espero dormir.
Nem na morte espero dormir.
Espera-me uma insônia da largura dos astros,
E um bocejo inútil do comprimento do mundo.
Não durmo; não posso ler quando acordo de noite,
Não posso escrever quando acordo de noite,
Não posso pensar quando acordo de noite —
Meu Deus, nem posso sonhar quando acordo de noite!
Ah, o ópio de ser outra pessoa qualquer!
Não durmo, jazo, cadáver acordado, sentindo,
E o meu sentimento é um pensamento vazio.
Passam por mim, transtornadas, coisas que me sucederam
— Todas aquelas de que me arrependo e me culpo;
Passam por mim, transtornadas, coisas que me não sucederam
— Todas aquelas de que me arrependo e me culpo;
Passam por mim, transtornadas, coisas que não são nada,
E até dessas me arrependo, me culpo, e não durmo.
Não tenho força para ter energia para acender um cigarro.
Fito a parede fronteira do quarto como se fosse o universo.
Lá fora há o silêncio dessa coisa toda.
Um grande silêncio apavorante noutra ocasião qualquer,
Noutra ocasião qualquer em que eu pudesse sentir.
Estou escrevendo versos realmente simpáticos —
Versos a dizer que não tenho nada que dizer,
Versos a teimar em dizer isso,
Versos, versos, versos, versos, versos...
Tantos versos...
E a verdade toda, e a vida toda fora deles e de mim!
Tenho sono, não durmo, sinto e não sei em que sentir.
Sou uma sensação sem pessoa correspondente,
Uma abstração de autoconsciência sem de quê,
Salvo o necessário para sentir consciência,
Salvo — sei lá salvo o quê...
Não durmo. Não durmo. Não durmo.
Que grande sono em toda a cabeça e em cima dos olhos e na alma!
Que grande sono em tudo exceto no poder dormir!
Ó madrugada, tardas tanto... Vem...
Vem, inutilmente,
Trazer-me outro dia igual a este, a ser seguido por outra noite igual a esta...
Vem trazer-me a alegria dessa esperança triste,
Porque sempre és alegre, e sempre trazes esperança,
Segundo a velha literatura das sensações.
Vem, traz a esperança, vem, traz a esperança.
O meu cansaço entra pelo colchão dentro.
Doem-me as costas de não estar deitado de lado.
Se estivesse deitado de lado doíam-me as costas de estar deitado de lado.
Vem, madrugada, chega!
Que horas são? Não sei.
Não tenho energia para estender uma mão para o relógio,
Não tenho energia para nada, para mais nada...
Só para estes versos, escritos no dia seguinte.
Sim, escritos no dia seguinte.
Todos os versos são sempre escritos no dia seguinte.
Noite absoluta, sossego absoluto, lá fora.
Paz em toda a Natureza.
A Humanidade repousa e esquece as suas amarguras.
Exatamente.
A Humanidade esquece as suas alegrias e amarguras.
Costuma dizer-se isto.
A Humanidade esquece, sim, a Humanidade esquece,
Mas mesmo acordada a Humanidade esquece.
Exatamente. Mas não durmo.
segunda-feira, 25 de março de 2013
Moralidade
Menina, sê ardente,
Mas prudente,
Se sentires calores
Sedutores
Embaixo do teu ventre,
Que não entre
Tua flor de donzela
Uma vela,
Pois logo o castiçal
– Por teu mal –
Lhe iria atrás, matreiro,
Quase inteiro.
Em templo tão estreito,
Vá com jeito
Teu dedo em sua gana,
E a membrana
Só rompa, do hímen teu,
O himeneu.
Mas prudente,
Se sentires calores
Sedutores
Embaixo do teu ventre,
Que não entre
Tua flor de donzela
Uma vela,
Pois logo o castiçal
– Por teu mal –
Lhe iria atrás, matreiro,
Quase inteiro.
Em templo tão estreito,
Vá com jeito
Teu dedo em sua gana,
E a membrana
Só rompa, do hímen teu,
O himeneu.
Moça ou Receita de sorvete de abacaxi com leite condensado
Lambo os dedos de Moça
um a um, gozo supremo
êxtase máximo que me chega
pelos dedos
Medos...
fiquem todos lá fora, acorrentados
pois agora meu corpo é Moça
é leite condensado
mamilos respingados em cremes...
E vem...
e gemes...
gemes na loucura melecada
gemes na aventura inventada
misturando gotas de suor
ao leite
Roças...
roças tua língua nessa moça
cheia de Moça
que se faz sorvete em tua boca
mesclando leites
deleites
E o ápice
tem cheiro de abacaxi...
êxtase máximo que me chega
pelos dedos
Medos...
fiquem todos lá fora, acorrentados
pois agora meu corpo é Moça
é leite condensado
mamilos respingados em cremes...
E vem...
e gemes...
gemes na loucura melecada
gemes na aventura inventada
misturando gotas de suor
ao leite
Roças...
roças tua língua nessa moça
cheia de Moça
que se faz sorvete em tua boca
mesclando leites
deleites
E o ápice
tem cheiro de abacaxi...
Tenerife Guanche Legado
Tenerife , a última ilha do arquipélago das Canárias a ser colonizados, é o local escolhido pelo jornalista globetrotting e Lira Emma para localizar o enredo de seu romance Olha para mim, onde os nascidos dragão (Plaza & Janes, 2013). Uma história de encontros e desencontros, mas especialmente para a paixão de aventura, para a civilização-Guanche e descobertas que transcendem as barreiras do tempo e do espaço. Leitura da obra de Lira Emma nos inspira a visitar o norte de Tenerife com novos olhos, da Marinha-protagonista do romance, e se aproximar dolegado Guanche através de suas ravinas, museus, grutas ...
domingo, 24 de março de 2013
Vá-se lá saber porquê?
O professor Marcelo não acredita que Passos Coelho deite a toalha ao chão, conheço-o desde menino!
sábado, 23 de março de 2013
Vá-se lá saber porquê?
Segundo a previsão de Luís Marques Mendes, Sócrates prepara-se para abrir caminho à Presidência da República.
Este comentador tem muita lata!
Este comentador tem muita lata!
O décimo terceiro soneto
A palavra por que tanto me ralhaste
Vem do florentino. Fica é chamado
Aí o sexo da mulher. De traste
O grande Dante foi então apodado
Porque usou a palavra no poema
Foi injuriado, li hoje como fora
Pelo figo de Helena Páris outrora
(Mas este tirou mais proveito do esquema!)
Agora vês, que até o sombrio Dante
Se envolveu na disputa, que porfia
Por figo que afinal só se aprecia.
Não é só em Maquiavel que se proclama:
Na vida e no livro como é marcante
A briga pela parte que tem justa fama.
Vem do florentino. Fica é chamado
Aí o sexo da mulher. De traste
O grande Dante foi então apodado
Porque usou a palavra no poema
Foi injuriado, li hoje como fora
Pelo figo de Helena Páris outrora
(Mas este tirou mais proveito do esquema!)
Agora vês, que até o sombrio Dante
Se envolveu na disputa, que porfia
Por figo que afinal só se aprecia.
Não é só em Maquiavel que se proclama:
Na vida e no livro como é marcante
A briga pela parte que tem justa fama.
sexta-feira, 22 de março de 2013
O Coito e a sauna
Melhor é foder primeiro, e então banhar.
Esperas que, curva, sobre o balde se ajeite
O traseiro nu miras com deleite
E tocas-lhe entre as coxas a reinar.
Mantém-na em posição, mas logo após
Assento no piço lhe seja permitido
Se duche quiser na cona, invertido.
Depois, claro, seguindo nossos avós,
Serve ela no banho. As pedras põe a apitar
Com bátega rápida (que a água ferva)
Com tenra bétula te açoita e corado
Em balsâmico vapor mais esquentado
A pouco e pouco te deixas refrescar
Suando agora a fodança em caterva.
Esperas que, curva, sobre o balde se ajeite
O traseiro nu miras com deleite
E tocas-lhe entre as coxas a reinar.
Mantém-na em posição, mas logo após
Assento no piço lhe seja permitido
Se duche quiser na cona, invertido.
Depois, claro, seguindo nossos avós,
Serve ela no banho. As pedras põe a apitar
Com bátega rápida (que a água ferva)
Com tenra bétula te açoita e corado
Em balsâmico vapor mais esquentado
A pouco e pouco te deixas refrescar
Suando agora a fodança em caterva.
Reforço policial chamado ao Palácio das Laranjeiras após reunião entre sec. Estado e Fenprof
Um reforço policial foi hoje chamado ao Ministério da Educação depois de o secretário-geral da Federação Nacional de Professores se sentar nas escadas junto à porta que dá acesso ao gabinete do ministro e recusar abandonar o local.
Acompanhado por vários professores, Mário Nogueira recusa-se a abandonar o Palácio das Laranjeiras sem que o ministro Nuno Crato confirme que dá hoje por encerradas as negociações com os sindicatos sobre o concurso nacional de docentes a realizar este ano.
quinta-feira, 21 de março de 2013
Posse intemporal
Fazer amor contigo
não é espelhar teu corpo nu
no vítreo do meu espaço
não é sentir-me possuída
ou possuir-te
É ir buscar-te
ao abismo de milénios de existência
e trazer-te livre.
não é espelhar teu corpo nu
no vítreo do meu espaço
não é sentir-me possuída
ou possuir-te
É ir buscar-te
ao abismo de milénios de existência
e trazer-te livre.
quarta-feira, 20 de março de 2013
Vai ser ordenada prisão de Carlos Cruz, Jorge Ritto e Manuel Abrantes
O Tribunal Constitucional (TC) rejeitou requerimento de Ferreira Diniz e a prisão efectiva imposta a Carlos Cruz, Jorge Ritto e Manuel Abrantes será ordenada pela 8.ª Vara Criminal de Lisboa, disse nesta quarta-feira à Lusa fonte do tribunal superior.
Segundo o TC, o prazo para pedir aclaração "de erros materiais e outros incidentes pós-decisórios", no acórdão do TC de 28 de Fevereiro, desfavorável aos quatro arguidos, terminou na terça-feira, e não foi apresentado qualquer requerimento que adiasse o trânsito em julgado da decisão dos juízes conselheiros.
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