Footprints - Praia do Castelejo, Vila do Bispo, Algarve

segunda-feira, 5 de maio de 2014

Uma na ferradura, outra na impostura

A verdadeira comemoração do 25 de Abril começa agora. E vai durar dois anos. No mínimo.
Aparentemente, toda a gente comemorou este 25 de Abril.
Comemorando-o, de facto.
Ou fazendo, dele, uma fotocópia.
E afixando-a na janela ou na montra.
Auto-atestatoriamente.  
Como para os alugueres.
Tudo isto, dentro desta meia táctica, meia estratégia que é a convergência.
Aquela que se procura impor, pelo menos, a um dos chamados partidos do arco da governação.
Comprometendo-o.
Quando, na verdade, é tudo dramática e implacavelmente simples.
O desumanismo tem nojo do humanismo.
Nojo visceral.
O humanismo só pode ter, perante a impiedade do desumanismo, um extremo desconforto.
Humanismo em geral e humanismo cristão.
Correndo o Vaticano o risco de ser, cada vez mais, um enclave.
E o resto moral do mundo.

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