“Aquilo que faço hoje faz parte do que fiz ontem”, dizia Sarmento em 1997, com todas as certezas do percurso traçado até então. Agora, anos depois e em tempos em tudo diferentes, defende categoricamente a mesma ideia perante qualquer um. “Lembro-me dos mais ínfimos pormenores de situações do passado e é isso que tento trazer ao meu trabalho”, disse-nos durante a apresentação de “Noites Brancas”, a retrospectiva que tem inauguração marcada para hoje em Serralves, no Porto, às 22h (entrada livre). A mais completa travessia do trabalho de um dos mais celebrados artistas portugueses, a querer dizer (como o protagonista fez) que presente e passado são indissociáveis, não há volta a dar.
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