photo: rogério barroso. Foto nº 1044 - Coleção Museu Berardo.
Footprints - Praia do Castelejo, Vila do Bispo, Algarve
segunda-feira, 30 de setembro de 2013
Diz...
Sim... pode falar...
fale de paixão
fale de tesão
fale do teu jeito
que não é maldito
fale sussurrando tudo
ao meu ouvido
como um zumbido
de prazer...
Diga... diga que está apaixonado
diga que és o meu amado
desde outra vida
e que nada será violado
além da paixão
e que sempre haverá o cuidado
de nos pertencer...
... proteção...
Diz... diz que desejas o meu último sorriso
diz tudo aquilo que eu preciso
diga o que quer
e o que não quer
teu coração...
é tudo permitido
êxtase de emoção.
fale de tesão
fale do teu jeito
que não é maldito
fale sussurrando tudo
ao meu ouvido
como um zumbido
de prazer...
Diga... diga que está apaixonado
diga que és o meu amado
desde outra vida
e que nada será violado
além da paixão
e que sempre haverá o cuidado
de nos pertencer...
... proteção...
Diz... diz que desejas o meu último sorriso
diz tudo aquilo que eu preciso
diga o que quer
e o que não quer
teu coração...
é tudo permitido
êxtase de emoção.
domingo, 29 de setembro de 2013
Eleições Autárquicas 2013
Acabei de regressar da assembleia de voto onde exerci o meu dever cívico de votar. Comparativamente com eleições anteriores, fico com a sensação de uma maior afluência às urnas. Vi muitas pessoas na casa dos 80 anos, muitas delas com dificuldade de locomoção, apoiadas em bengalas, dirigirem-se para as assembleias de voto.
Fico satisfeito por saber que estes meus concidadãos, estão a fortalecer a democracia.
Que bom seria que este exemplo fosse seguido no resto do País!
Inevitável
Inevitável foi o toque
a procura
a consumação da loucura
a transformar nós dois
em um.
Nada foi comum
Tudo foi vital
anormal...
dentro da normalidade contida
no ato.
Inevitável foi o tato
e meus seios foram teus
... tudo... o corpo todo
sentiu-te em gula
nas entranhas
nas loucas manhas
da manhã-festim...
Inevitável
tatear-me em falso
pra sentir-te pleno
em mim...
a consumação da loucura
a transformar nós dois
em um.
Nada foi comum
Tudo foi vital
anormal...
dentro da normalidade contida
no ato.
Inevitável foi o tato
e meus seios foram teus
... tudo... o corpo todo
sentiu-te em gula
nas entranhas
nas loucas manhas
da manhã-festim...
Inevitável
tatear-me em falso
pra sentir-te pleno
em mim...
sábado, 28 de setembro de 2013
Vá-se lá saber porquê?
Hoje é dia de
reflexão. Estamos por lei impedidos da falar de política no que concerne às eleições
autárquicas que, se realizam amanhã. Não concordo, mas aceito.
Assim sendo
escolho um tema que, em princípio não vai violar a lei da rolha. Vou falar
sobre futebol. No antigo regime, no fascismo a maioria dos portugueses falavam
sobre futebol, fado e Fátima. De que se fala hoje em dia?
Maioritariamente
futebol, Fátima e, fado. Nenhuma diferença!
Vou falar sobre
um jovem treinador que não é virgem nas declarações polémicas. Vou falar sobre
o treinador do FCPorto Paulo Fonseca. Na primeira jornada após a vitória em
Setúbal, criticou com algum sarcasmo o seu colega José Mota de que este era
useiro nas críticas aos árbitros. Na semana passado no Estoril, o FCP foi
prejudicado com uma penalidade mal assinalada. Na conferência de imprensa Paulo
Fonseca criticou o seu colega treinador do SLBenfica por este ter influenciado
os árbitros e, essa situação ter-se sentido em três campos: Alvalade, Guimarães
e Estoril.
No jogo de
ontem o FCP foi beneficiado por um penalti que, ao que parece, não existiu. Questionado
na sala de imprensa sobre o penalti, Paulo Fonseca não foi sincero, tendo
respondido que não tinha visionado as imagens do lance. Ninguém acreditou como
é óbvio!
No futebol,
como na política, os cretinos abundam em elevada escala. Existem políticos que
para ganharem votos fazem promessas que não cumprem. No futebol existem
treinadores que, perante golos duvidosos, dizem que foram limpinhos, limpinhos
(Jorge Jesus no final de um Benfica vs Sporting) outros como Paulo Fonseca,
quando prejudicados, dizem cobras e lagartos dos juízes, quando beneficiados ficam
calados.
Para ambos a
justiça acabará por ser feita. Aos políticos a punição nas urnas. Aos
treinadores a falta de vitórias!
Secundário
No círculo
dos quatro cantos
no meio, nós
somos dois ou um?
Abrimos os corpos
as pernas, a vida
adentram os poros
a seiva
a cada subida
e cada entrega
rega
o suor de orgasmos
múltiplos
sem clímax...
O poder do toque
nas mãos
não qualquer um
mas aquele
não qualquer língua
mas a sua
não qualquer sexo
mas o tanto
possante que me adentra
saliva que alimenta
o gozo
extraordinário
que torna o auge
do ato
um ato
secundário
no meio, nós
somos dois ou um?
Abrimos os corpos
as pernas, a vida
adentram os poros
a seiva
a cada subida
e cada entrega
rega
o suor de orgasmos
múltiplos
sem clímax...
O poder do toque
nas mãos
não qualquer um
mas aquele
não qualquer língua
mas a sua
não qualquer sexo
mas o tanto
possante que me adentra
saliva que alimenta
o gozo
extraordinário
que torna o auge
do ato
um ato
secundário
sexta-feira, 27 de setembro de 2013
FOTOS MINHAS
photo: rogério barroso. Foto nº 1038 - Campanha da CDU, para as eleições autárquicas para o concelho de Loures.
Na recta final da campanha, a poucas horas do fecho da mesma, fica aqui expresso o meu apoio, logo o meu voto, na CDU - para tentar eleger o deputado Bernardino Soares à presidência do Município de Loures!
Bis
Da base ao topo
deslizantes areias
uma cama de teias
de aranhas
e manhas.
E a manhã escondida
por detrás da cortina
permitiu meia-luz
ante dois corpos nus.
Despidos do dia
entregues à euforia
de fazer chorar
Imersos em bocas
sussurros e roucas
palavras de amar
A língua percorre
o habitat natural
em doses perfeitas
de açúcar e sal
Adentra profundo
arromba as entranhas
teu sexo um mundo
fecundo...
Cravada em teu corpo
como em sonhos te quis
pensamento segreda:
- quero bis...
uma cama de teias
de aranhas
e manhas.
E a manhã escondida
por detrás da cortina
permitiu meia-luz
ante dois corpos nus.
Despidos do dia
entregues à euforia
de fazer chorar
Imersos em bocas
sussurros e roucas
palavras de amar
A língua percorre
o habitat natural
em doses perfeitas
de açúcar e sal
Adentra profundo
arromba as entranhas
teu sexo um mundo
fecundo...
Cravada em teu corpo
como em sonhos te quis
pensamento segreda:
- quero bis...
quinta-feira, 26 de setembro de 2013
Vá-se lá saber porquê?
Não se tem visto o presidente do PSD na rua, em campanha para as eleições autárquicas. Tal como o partido que, na propaganda diminui o seu símbolo (porque terá sido) ele, nas raras aparições que tem feito é largado nos locais onde discursa e, tal gato que, de água fria tem medo, desaparece! Há tempos afirmou que se lixem as eleições.
No próximo domingo, os portugueses têm na sua mão, uma importante arma, com a qual o poderão lixar.
Ele merece!
Por mim está lixado!
Benditas mães de meus amantes
Marcar com ferro em brasa
as nádegas
das vacas parideiras,
leiteiras,
que amamentam homens
para serem amantes
e jorrarem leite
criando mais homens
para deitar comigo
todos os dias
um para cada dia...
das vacas parideiras,
leiteiras,
que amamentam homens
para serem amantes
e jorrarem leite
criando mais homens
para deitar comigo
todos os dias
um para cada dia...
quarta-feira, 25 de setembro de 2013
A política como negócio
Passos diz que talvez; Portas diz que sim; Maduro diz por conseguinte; Pires diz que não; Albuquerque diz que vamos ver. Nestas confusas afirmativas, as convicções evaporaram-se. Ninguém, no Governo, está de acordo com coisa alguma; ninguém nos convence e ninguém acredita. Surge o dr. Cavaco, o Presidente que não o sabe ser, e ressuscita a necessidade do "compromisso", cujo significado é uma amolgadela no sentido histórico da palavra. Impossível, no momento, qualquer associação entre o PSD e o PS. Já a houve, mas ambos os dirigentes dos dois partidos beneficiavam de condições pessoais que permitiam a união, e a época dirimia-se em turbulenta luta de classes. Nessa altura, chegou a falar-se na fusão do PS e do PSD, tal as semelhanças que os relacionavam.
Útil estima
De suas partes
a que mais gosto
é a que tem vontade própria
a que se levanta em riste
e que, às vezes, obedece à minha vontade:
uso e abuso,
ordenho a haste,
corro riscos,
devoro e devolvo,
e depois
de maravilhosamente gozada,
me encara e dorme.
é a que tem vontade própria
a que se levanta em riste
e que, às vezes, obedece à minha vontade:
uso e abuso,
ordenho a haste,
corro riscos,
devoro e devolvo,
e depois
de maravilhosamente gozada,
me encara e dorme.
terça-feira, 24 de setembro de 2013
El Museo d’ Orsay de París desnuda a los hombres
El Museo d' Orsay expone hasta el próximo febrero Masculin/Masculin, una exposición que aúna pintura, escultura, fotografía y vídeo bajo una sola temática, el cuerpo masculino desnudo. Más de 100 obras en distinto soporte recorren la representación del desnudo masculino desde 1800 hasta la actualidad, repartidas en 11 espacios temáticos que abarcan desde el ideal clásico, el desnudo heroico, el cuerpo en la naturaleza o el dolor.
El conservador de la institución y comisario de la exposición Xavier Rey señaló en una entrevista con Efe que "la idea era recolocar la problemática estética y cultural del hombre desnudo" que aparece aquí bajo muchas perspectivas, pero siempre observado desde un punto de vista fundamentalmente masculino. Ese protagonismo de la mirada masculina se plantea, en palabras del comisario, como una consecuencia natural de la dominación social por parte de los hombres a lo largo de los siglos y hasta un periodo de tiempo relativamente reciente.
Vem cá chupar meu pau!
Você com as pernas abertas em cima da cama
Me olhando com essa cara e dizendo que me ama
Mas eu quero é ver você de quatro,
Chupando meu cacete e lambendo meu sapato
Oh baby, vem cá chupar meu pau
Eu sei que você gosta é de tomar porrada
Vou bater na sua cara e te deixar toda esfolada
Vou meter na sua bunda e chutar sua boca,
Fazer você sorver até a última gota
Baby, baby eu vou te falar
Baby, baby é um lance legal
Baby, baby você vai gostar
Baby, baby vem chupar meu pau
Mas eu quero é ver você de quatro,
Chupando meu cacete e lambendo meu sapato
Oh baby, vem cá chupar meu pau
Eu sei que você gosta é de tomar porrada
Vou bater na sua cara e te deixar toda esfolada
Vou meter na sua bunda e chutar sua boca,
Fazer você sorver até a última gota
Baby, baby eu vou te falar
Baby, baby é um lance legal
Baby, baby você vai gostar
Baby, baby vem chupar meu pau
segunda-feira, 23 de setembro de 2013
Vá-se lá saber porquê?
O partido dos contribuintes (CDS/PP) virou a agulha no discurso a uma semana da autárquicas. A preocupação agora passou a ser a lavoura. Depois de ter lixado os pensionistas e, reformados, vira-se para a lavoura.
Cambada de hipócritas!
Os anjos
Os anjos descobrem
a vulva
no mesmo instante
em que sabem
do pénis:
com
as pernas ligeiramente
abertas
e desviando as asas
São raríssimas as
asas
que não partem dos seios
a florir nos
ombros
Como um manso púbis
com os seus veios
de sombra
E o anjo
debaixo
ficou a acariciar o pénis
do anjo que voava
por cima
de manso procurando
o fundo
da vagina
no mesmo instante
em que sabem
do pénis:
com
as pernas ligeiramente
abertas
e desviando as asas
São raríssimas as
asas
que não partem dos seios
a florir nos
ombros
Como um manso púbis
com os seus veios
de sombra
E o anjo
debaixo
ficou a acariciar o pénis
do anjo que voava
por cima
de manso procurando
o fundo
da vagina
domingo, 22 de setembro de 2013
A bela teta
Teta mais branca do que um ovo,
Teta de cetim branco e novo,
Teta que faz inveja à rosa
E mais do que tudo é formosa,
Teta dura, nem teta, sim
Pequena bola de marfim,
Bem no meio da qual aflora,
Rubra, uma cereja ou amora,
Que, aposto com vossa mercê,
Ninguém apalpa, ninguém vê.
Teta de bico cor de sangue,
Teta que nada tem de langue
E, indo ou voltando, não balança,
Quer em corrida, quer em dança.
Teta esquerda, pequenininha,
Sempre distante da vizinha,
Teta que dás fiel imagem
Do restante da personagem,
Quem te vê, que tentação
De te conter dentro da mão
E comprimir-te e apalpar-te;
Mas é melhor deixar-se de artes
E não o fazer, pois prevejo
Que lhe viria outro desejo!
Teu bom tamanho não engana,
Teta madura que dás ganas,
Teta que um só anelo expressa:
"Casai comigo bem depressa!"
Teta que incha e quer ir além
Do corpete que ora a detêm.
Oh! felizardo quem te encher
De leite para te fazer,
De ti que és teta de donzela,
Teta de mulher plena e bela.
Teta que faz inveja à rosa
E mais do que tudo é formosa,
Teta dura, nem teta, sim
Pequena bola de marfim,
Bem no meio da qual aflora,
Rubra, uma cereja ou amora,
Que, aposto com vossa mercê,
Ninguém apalpa, ninguém vê.
Teta de bico cor de sangue,
Teta que nada tem de langue
E, indo ou voltando, não balança,
Quer em corrida, quer em dança.
Teta esquerda, pequenininha,
Sempre distante da vizinha,
Teta que dás fiel imagem
Do restante da personagem,
Quem te vê, que tentação
De te conter dentro da mão
E comprimir-te e apalpar-te;
Mas é melhor deixar-se de artes
E não o fazer, pois prevejo
Que lhe viria outro desejo!
Teu bom tamanho não engana,
Teta madura que dás ganas,
Teta que um só anelo expressa:
"Casai comigo bem depressa!"
Teta que incha e quer ir além
Do corpete que ora a detêm.
Oh! felizardo quem te encher
De leite para te fazer,
De ti que és teta de donzela,
Teta de mulher plena e bela.
sábado, 21 de setembro de 2013
Vá-se lá saber porquê?
A pouco mais de uma semana das Eleições Autárquicas e, na presença de um Governo que não tem demonstrado nenhuma decência na sua governação, amigo do grande capital, em desfavor dos mais desfavorecidos da sociedade portuguesa, continua sem descolar do maior partido da oposição; que raio de Povo é este, não sente na pele os sacrifícios e, dificuldades porque está a passar?
Llega a Londres una colección de ilustraciones japonesas 'shunga' de escenas sexuales explícitas
Las estampas e ilustraciones shunga (imágenes de primavera en japonés, idioma donde la palabra primavera es un eufemismo frecuente para el acto sexual) celebran el goce del sexo de manera explícita y sin cortapisas morales: los genitales de hombres y mujeres están a la vista y las posturas de las parejas son de gran variedad. Citado con frecuencia como antecedente remoto del hentai, el manga descaradamente pornográfico, el tradicional género de arte pícaro y escenas de alcoba ha llegado pocas veces a los museos europeos y solamente dentro de muestras temáticas sobre arte de Japón. El British Museum (Museo Británico) de Londres se anota el triunfo de ser la primera pinacoteca en organizar una exposición de calado sobre la disciplina. Shunga: sex and pleasure in Japanese art (Shunga: sexo y placer en el arte japonés) es la gran apuesta de la temporada de la institución. Se celebrará entre el 3 de octubre y el 5 de enero de 2014, las entradas ya están a la venta (7 libras esterlinas, unos 8,4 euros) y se requiere que los menores de 16 años entren acompañados de un adulto.
FOTOS MINHAS
photo: rogério barroso. Foto nº 1020 - Escultura.
Henry Moore - Reino Unido/UK (1898-1986). Reclining Figure (1969-1970). Bronze with green patina.
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fotografia,
Henry Moore,
Lisboa
As nossas madrugadas
Desperta-me de noite
o teu desejo
na vaga dos teus dedos
com que vergas
o sono em que me deito
pois suspeitas
que com ele me visto e me
defendo
É raiva
então ciume
a tua boca
é dor e não
queixume
a tua espada
é rede a tua língua
em sua teia
é vício as palavras
com que falas
E tomas-me de foça
não o sendo
e deixo que o meu ventre
se trespasse
E queres-me de amor
e dás-me o tempo
a trégua
a entrega
e o disfarce
E lembras os meus ombros
docemente
na dobra do lenços que desfazes
na pressa de teres o que só sentes
e possuires de mim o que não sabes
Despertas-me de noite
com o teu corpo
tiras-me do sono
onde resvalo
e eu pouco a pouco
vou repelindo a noite
e tu dentro de mim
vais descobrindo vales.
na vaga dos teus dedos
com que vergas
o sono em que me deito
pois suspeitas
que com ele me visto e me
defendo
É raiva
então ciume
a tua boca
é dor e não
queixume
a tua espada
é rede a tua língua
em sua teia
é vício as palavras
com que falas
E tomas-me de foça
não o sendo
e deixo que o meu ventre
se trespasse
E queres-me de amor
e dás-me o tempo
a trégua
a entrega
e o disfarce
E lembras os meus ombros
docemente
na dobra do lenços que desfazes
na pressa de teres o que só sentes
e possuires de mim o que não sabes
Despertas-me de noite
com o teu corpo
tiras-me do sono
onde resvalo
e eu pouco a pouco
vou repelindo a noite
e tu dentro de mim
vais descobrindo vales.
sexta-feira, 20 de setembro de 2013
FOTOS MINHAS
photo: rogério barroso. Foto nº 1019 Tête de femme.
Tête de femme c. 1909.
Óleo sobre papel sobre tela com suporte têxtil
FOTOS MINHAS
photo: rogério barroso. Foto nº 1018 - Exposição Consumo Feliz. Publicidade e Sociedade do Século XX.
Nem só
Nem só do teu silêncio
direi raiva
Nem de todo o meu corpo
direi vício
nem de todo o pénis
direi arma
e apenas do teu direi ter sido
Quando o vácuo é de
vingar
ou de vergar
cravando sobre os seios a sua enxada
Quando a minha boca se conjuga
no baixo do teu ventre
e tua espada...
nem de todo o desejo
direi verão
nem de todo o grito
a tua imagem
nem de toda a ausência
direi chão
e só de teus flancos
a viagem
Nem de todo o meu corpo
direi vício
nem de todo o pénis
direi arma
e apenas do teu direi ter sido
Quando o vácuo é de
vingar
ou de vergar
cravando sobre os seios a sua enxada
Quando a minha boca se conjuga
no baixo do teu ventre
e tua espada...
nem de todo o desejo
direi verão
nem de todo o grito
a tua imagem
nem de toda a ausência
direi chão
e só de teus flancos
a viagem
quinta-feira, 19 de setembro de 2013
FOTOS MINHAS
photo: rogério barroso. Foto nº 1016 - Cato.
Centro Cultural de Belém -Museu Berardo. Joseph Kosut -EUA 1945. One and Three Plants, 1965. Cartão, fotografia e Cato
FOTOS MINHAS
photo: rogério barroso. Foto nº 1015 - La Mante, grande, 1946/1951.
Autor: Germaine Richier (France) 1902/1959
Material: Bronze
Masturbação
Eis o centro do corpo
o nosso centro
onde os dedos escorregam devagar
e logo tornam onde nesse
centro
os dedos esfregam - correm
e voltam sem cessar
e então são os meus
já os teus dedos
e são meus dedos
já a tua boca
que vai sorvendo os lábios
dessa boca
que manipulo - conduzo
pensando em tua boca
Ardência funda
planta em movimento
que trepa e fende fundidas
já no tempo
calando o grito nos pulmões da tarde
E todo o corpo
é esse movimento
que trepa e fende fundidas
já no tempo
calando o grito nos pulmões da tarde
E todo o corpo
é esse movimento
em torno
em volta
no centro desses lábios
que a febre toma
engrossa
e vai cedendo a pouco e pouco
nos dedos e na palma
onde os dedos escorregam devagar
e logo tornam onde nesse
centro
os dedos esfregam - correm
e voltam sem cessar
e então são os meus
já os teus dedos
e são meus dedos
já a tua boca
que vai sorvendo os lábios
dessa boca
que manipulo - conduzo
pensando em tua boca
Ardência funda
planta em movimento
que trepa e fende fundidas
já no tempo
calando o grito nos pulmões da tarde
E todo o corpo
é esse movimento
que trepa e fende fundidas
já no tempo
calando o grito nos pulmões da tarde
E todo o corpo
é esse movimento
em torno
em volta
no centro desses lábios
que a febre toma
engrossa
e vai cedendo a pouco e pouco
nos dedos e na palma
quarta-feira, 18 de setembro de 2013
A baderna
" Entende-se o desespero cáustico do professor. Ele vê, nas proposições do primeiro e nas precipitações tagarelas do segundo o mesmo espinoteante tolejo. Adicionando a esta confusão de cabecinhas doidas, a disparidade dos discursos produzidos por Passos, que diz uma coisa; de Portas, que diz outra; e de Maria Luís, que balbucia uma terceira, nada mais resta ao Marcelo do que invectivar quem assim pensa, comunica e age.
Mais ainda: acusa de soberba para com os portugueses, este Executivo fanado e estático, gastador e de comportamento caótico e casual. Só o primeiro-ministro (digo eu, agora) dispõe de um arsenal de gente, que surpreende não apenas pelo número como pela obscura natureza das ocupações. Vejamos: um chefe de gabinete, dez assessores, sete adjuntos, quatro técnicos especialistas, dez secretárias pessoais, uma coordenadora, treze técnicos administrativos, nove elementos para apoio auxiliar, doze motoristas. Não entra, neste ameno grupo, o avultado grupo de "gorilas" que o protege de eventuais percalços. Este pessoal custa, por mês, ao Estado, 149 486 76 euros.
Escalada
Chamar-te colibri sussurrar-te
ao ouvido coisas acidas e ternas
Morder-te no pescoço, nos ombros, nas nadegas
Sentir a humidade entre as tuas pernas
Selar-te as palpebras com saliva
enquanto gritas que me odeias e me amas
as minhas mãos numa roda viva
entre as tuas nádegas e as tuas mamas
A minha língua, a tua língua o meu
pénis, o teu clitóris, a minha língua
o teu clitóris, o meu pénis, a tua língua
De joelhos como se implorasse
Enterra-lo bem fundo entre as tuas pernas
Deixar que um raio nos trespasse.
Morder-te no pescoço, nos ombros, nas nadegas
Sentir a humidade entre as tuas pernas
Selar-te as palpebras com saliva
enquanto gritas que me odeias e me amas
as minhas mãos numa roda viva
entre as tuas nádegas e as tuas mamas
A minha língua, a tua língua o meu
pénis, o teu clitóris, a minha língua
o teu clitóris, o meu pénis, a tua língua
De joelhos como se implorasse
Enterra-lo bem fundo entre as tuas pernas
Deixar que um raio nos trespasse.
terça-feira, 17 de setembro de 2013
Mulher que ama fica úmida
Mulher que ama fica úmida
faz água
tem nos olhos um brilho molhado
de lágrima perdida
intenso como vidro lavado
No fundo da mulher que ama
há ternuras líquidas
desejos derretidos em doces resistências
afetos quentes escorrendo dentro
paredes meladas
rios invisíveis
que nascem da sensação de amar
Cristalizações se dissolvem
o que era duro passa a ser macio
o que era pesado leve
o áspero suave
Num certo ponto
mulher que ama arrebenta
vaza por tudo
tem nos olhos um brilho molhado
de lágrima perdida
intenso como vidro lavado
No fundo da mulher que ama
há ternuras líquidas
desejos derretidos em doces resistências
afetos quentes escorrendo dentro
paredes meladas
rios invisíveis
que nascem da sensação de amar
Cristalizações se dissolvem
o que era duro passa a ser macio
o que era pesado leve
o áspero suave
Num certo ponto
mulher que ama arrebenta
vaza por tudo
segunda-feira, 16 de setembro de 2013
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