Hoje é dia de
reflexão. Estamos por lei impedidos da falar de política no que concerne às eleições
autárquicas que, se realizam amanhã. Não concordo, mas aceito.
Assim sendo
escolho um tema que, em princípio não vai violar a lei da rolha. Vou falar
sobre futebol. No antigo regime, no fascismo a maioria dos portugueses falavam
sobre futebol, fado e Fátima. De que se fala hoje em dia?
Maioritariamente
futebol, Fátima e, fado. Nenhuma diferença!
Vou falar sobre
um jovem treinador que não é virgem nas declarações polémicas. Vou falar sobre
o treinador do FCPorto Paulo Fonseca. Na primeira jornada após a vitória em
Setúbal, criticou com algum sarcasmo o seu colega José Mota de que este era
useiro nas críticas aos árbitros. Na semana passado no Estoril, o FCP foi
prejudicado com uma penalidade mal assinalada. Na conferência de imprensa Paulo
Fonseca criticou o seu colega treinador do SLBenfica por este ter influenciado
os árbitros e, essa situação ter-se sentido em três campos: Alvalade, Guimarães
e Estoril.
No jogo de
ontem o FCP foi beneficiado por um penalti que, ao que parece, não existiu. Questionado
na sala de imprensa sobre o penalti, Paulo Fonseca não foi sincero, tendo
respondido que não tinha visionado as imagens do lance. Ninguém acreditou como
é óbvio!
No futebol,
como na política, os cretinos abundam em elevada escala. Existem políticos que
para ganharem votos fazem promessas que não cumprem. No futebol existem
treinadores que, perante golos duvidosos, dizem que foram limpinhos, limpinhos
(Jorge Jesus no final de um Benfica vs Sporting) outros como Paulo Fonseca,
quando prejudicados, dizem cobras e lagartos dos juízes, quando beneficiados ficam
calados.
Para ambos a
justiça acabará por ser feita. Aos políticos a punição nas urnas. Aos
treinadores a falta de vitórias!
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