Falam no presente. É tudo muito recente e ainda não se adaptaram à sua nova condição: deixaram de ser trabalhadores do Instituto de Segurança Social (ISS) e entraram na requalificação, a antiga mobilidade especial. Não são desempregados, porque mantêm o vínculo ao Estado, mas o salário que todos os meses levam para casa terá um corte de 40%.
A 13 de Novembro de 2014 ficaram a saber que fariam parte do primeiro grande processo de reestruturação de pessoal levado a cabo por este Governo. O ISS ia dispensar 698 assistentes operacionais, educadoras de infância e técnicos de diagnóstico e terapêutica.
A notícia chegou sem aviso prévio e foi recebida com surpresa. Muitos dos serviços debatiam-se com falta de pessoal, o que tornava ainda mais difícil de imaginar que fosse preciso dispensar gente.
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