José Lello e Marco António Costa subiram às primeiras páginas dos jornais suspeitos de ilicitudes. Juntam-se, assim, à lista de homens políticos sob investigação, o que não significa serem culpados. Mas o ressentimento português já os olha de soslaio, e, mesmo justos e honrados, a mancha dificilmente se lhes apagará. Culpa-se, agora, a Imprensa de uma espécie de cães de fila, vorazes e crudelíssimos, cujos dentes despedaçam aqueles que têm a infelicidade de tombar na sua ira. De um e do outro lado o exagero é evidente. Muitas injustiças têm sido cometidas, quando os julgamentos, antes de o serem, já o foram na praça pública. Mas quantas ofensas morais e outras têm sido reveladas graças ao zelo e à probidade de grandes profissionais; quantas?
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