Quando o PCP revelou disponibilidade para
 apoiar os socialistas após as eleições de 4 de outubro, "caiu um muro",
 como disse António Costa, e não foi só no sentido de se abrir uma 
avenida para a formação de um Governo apoiado pelos quatro partidos de 
Esquerda. Existem, de facto, uma série de bloqueios instituídos que, de 
tão incontestados, se tornaram invisíveis e que hoje podem estar em 
processo de diluição. Para caírem definitivamente, estarão dependentes 
do tempo de duração do Governo e daquilo que Costa necessitar de fazer 
para o dilatar.
O primeiro sinal disso foi quando, alguns dias 
após as eleições, ao fazer zapping, deparei com um discurso em direto de
 Jerónimo de Sousa. 
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