Nestas semanas de ao
Natal, o sapatinho dos portugueses enche-se de trapalhadas, maldades e
interrogações que marcarão o seu futuro próximo. Umas são de origem
caseira e podiam ser evitadas, outras são-nos remetidas pela União
Europeia (UE) e por poderes globais a exigirem redobrada atenção.
O
problema Banif há muito pairava sobre as nossas cabeças. O Governo da
Direita escondeu-o propositadamente até às eleições, para não ser
responsabilizado pelas faturas que nos vão surgir nos bolsos. Cavaco
Silva, quando enunciava a necessidade de António Costa assumir
compromissos sobre o setor financeiro, também sabia do buraco por tapar,
mas jamais chamará à responsabilidade os seus amigos. E Carlos Costa,
que tem desde sempre conhecimento da situação e é o representante máximo
do poder da regulação, não sabe e não quer, ponderadamente, falar
verdade aos portugueses e evitar cenários especulativos.
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