O novo ministro da Cultura, João Soares, convidou José Pacheco Pereira 
para a administração da Fundação de Serralves. Mal se soube da notícia 
armou-se o salsifré habitual, típico dos invejosos e dos medíocres. Que 
não há almoços grátis disseram alguns aludindo ao facto de Pacheco 
Pereira ter sido dos críticos mais ferozes do anterior governo PSD-CDS e
 que agora tinha chegado o momento de "pagar o frete". Que o historiador
 e colunista é igual a todos os outros políticos e que não resiste a 
"comer da gamela do Estado" disseram outros desprezando, por ignorância 
ou má-fé, que Pacheco Pereira só aceitou esta nomeação porque se trata 
de um cargo não remunerado e sem prebendas. E houve até quem, entre os 
seus companheiros de partido, se apressasse a interpor uma ação 
disciplinar contra ele com vista à sua expulsão do PSD. De facto, os 
partidos portugueses convivem pessimamente com os espíritos livres e com
 todos os que pensam pela própria cabeça
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