Para
quem já se antevê na final com os alemães, recomendo especial marcação
àquele ameaçador número 10, Schäuble, aspirante a bola de ouro. Dizia-se
de Eusébio que era o abono de família dos jogadores encarnados. Este
Schäuble exorbita: é, ele mesmo, o tesoureiro da liga europeia.
Despertou cedo para a modalidade, na ala direita, desde os juvenis da
CDU à queda do Muro de Berlim. E subiu às costas de Khol, famoso capitão
da equipa germânica a quem eles devem a reunificação.
O
tiro de um adepto adversário, durante um desafio eleitoral, em 1990,
lesionou gravemente o ponta de lança alemão. Joga agora em cadeira de
rodas, mas remata velhaco com a língua. Pior é quando aponta o dedo à
falta do vizinho (a dívida), para exorcizar a sua. E fez bem em
responder-lhe Santos Silva, o nosso delegado, nas vésperas do Conselho
Europeu de terça-feira, o encontro que decide em Bruxelas se levamos ou
não cartão amarelo pelo fora de jogo no défice.
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