Jerónimo de Sousa deu esta manhã o tiro de partida do
XX Congresso do PCP, o primeiro desde que o partido viabiliza um
Governo. Num discurso longo, de quase de 90 minutos, o secretário-geral
comunista refletiu sobre os efeitos da “ofensiva imperialista” em todo o
mundo, lembrou Álvaro Cunhal, elogiou Fidel Castro e as conquistas da
Revolução Bolchevique, na Rússia. No plano interno, o comunista
justificou a solução encontrada no Parlamento e recordou as conquistas
do partido neste último ano, não poupando, no entanto, críticas às “limitações e contradições” do Governo socialista.
Mas a nota dominante do discurso acabou por ser outra: a assunção clara
de que o PCP fará tudo ao seu alcance para romper com a União Europeia.
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