Rede de cuidados paliativos é uma coisa, 
morte assistida outra. O debate de uma e de outra deve seguir os seus 
caminhos paralelos, mas independentes. Em Portugal, por muito que alguns
 queiram desviar a discussão da morte assistida agitando a alternativa 
dos cuidados paliativos, há uma realidade indesmentível. E só não vê 
quem não quiser. A rede de cuidados paliativos e continuados 
apresenta-se incipiente, mal dimensionada e, em muitos casos, existe 
onde é pouco ou quase nada necessária - aumentando o sofrimento das 
famílias, forçadas a deslocarem-se centenas de quilómetros para 
acompanhar um ente querido doente.
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