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quinta-feira, 11 de fevereiro de 2016

O yin e o yang da alimentação macrobiótica



Embora a alimentação macrobiótica privilegie ingredientes de origem vegetal, ela distingue-se do vegetarianismo, permitindo, por exemplo,  a ingestão de peixe, uma a duas vezes por semana. Mas não só. Como esclarece Sara Fernandes, nutricionista, «no vegetarianismo, a ênfase alimentar é baseada na exclusão total ou parcial de produtos animais (carne e peixe) e seus derivados (ovos, leite, queijo, iogurte, manteiga, natas e mesmo mel)».
«No entanto, não é dado grande realce ao consumo de cereais integrais que, para além dos vegetais e leguminosas, são o núcleo da prática macrobiótica», refere a especialista. A alimentação macrobiótica «é também baseada nos princípios orientais de yin e yang, isto é, forças opostas complementares. É através destes princípios que, por exemplo, compreendemos o desejo de comer doces/açúcar (yin) após o consumo excessivo de carne (yang)», salienta.
Esta teoria, que privilegia a regra da harmonia tradicionalmente associada a este regime, pressupõe «a ideia de que todos os fenómenos, alimentos incluídos, têm qualidades energéticas, metafísicas, e de que a harmonia relativa é conseguida quando equilibramos estes dois polos, yin e yang, nas nossas vidas», acrescenta Francisco Varatojo, diretor do Instituto Macrobiótico de Portugal, onde são lecionados workshops sobre cozinha macrobiótica.

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