Não erramos se dissermos que um ano depois
o Mundo continua a girar fora dos eixos. Todos os meses o terrorismo
faz centenas de vítimas, algumas em lugares tão distantes de nós que não
vão além de uma breve nos jornais. Em Mossul, os combatentes do Daesh
executam civis e estão a acumular reservas de amónia e enxofre, fazendo
aumentar os receios de ataques químicos.
Um
ano depois o turismo ainda se ressente do medo, em Paris. A cooperação e
o aprofundamento da capacidade policial não produziram mais do que
medidas incipientes. Bélgica e Alemanha sofreram ondas de choque
difíceis de interpretar. A Europa passou longos meses a discutir sanções
e metas económicas, mais do que a investir na sua coesão e renovação.
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