Estamos no segundo processo orçamental em que o tema não são as
privatizações, os cortes ou o aumento de impostos sobre o trabalho, mas o
aumento das pensões, do salário mínimo e a eliminação da sobretaxa. A Direita está fora de jogo. No seu programa eleitoral defendia o
congelamento das pensões e a manutenção dos cortes. Como pode agora dar a
cara por esse programa? Na falta de uma Direita parlamentar capaz de
ser Oposição, as elites movem-se e organizam-se. Não é tanto o Orçamento
que as preocupa, mas o que acontece para lá dele: o aumento do salário
mínimo e os avanços no combate à precariedade.
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