É uma ferramenta simples de usar, rápida no resultado e esclarecedora
nas conclusões. Podemos encontrá-la no site da Fundação Francisco Manuel dos Santos, no espaço reservado ao estudo sobre o Portugal Desigual do
pós-troika. Somos convidados a inserir, num retângulo, o valor do nosso
salário líquido em 2014. Vamos imaginar que usamos como medida os mil
euros. Depressa percebemos que, nesse ano, mais de metade dos
trabalhadores (54,3%) ganhavam menos do que isso. E se subirmos um pouco
mais a fasquia, para os 1200 euros, concluímos que o rendimento de
64,6% dos portugueses era inferior a essa cifra. Mas se invertermos a
lógica, tomando como base os 750 euros líquidos, constatamos que ainda
havia 30% do país a levar menos para casa no final do mês. Uma miséria
pegada, portanto.
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