Esta
semana começou com o "baque" causado por Joseph Stiglitz, prémio Nobel
da Economia, ao afirmar que os custos da permanência no euro são
insustentáveis para Portugal. O economista defende mesmo que o melhor
para a Europa seria um "divórcio amigável" de alguns países.
O
furor em torno da notícia só existe porque na Europa e, muito
particularmente, em Portugal se alimentou a ideia de que o euro e a sua
construção eram inquestionáveis, indiscutíveis, incriticáveis.
Obcecados
pela defesa do seu próprio status quo, eurocratas, instituições e
políticos do "consenso europeu" ergueram muros e cerraram fileiras.
Rotularam como radicais irresponsáveis todos os que ousaram criticar os
caminhos de Bruxelas, recusaram-se a ver os erros e esmagaram todas as
alternativas concretas, como a experiência grega.
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