Footprints - Praia do Castelejo, Vila do Bispo, Algarve

sábado, 10 de setembro de 2016

Marcelo, pomba ou serpente

Faz seis meses. Mas parece que dura há uma vida. E o país quer que dure. Marcelo Rebelo de Sousa faz bem à política portuguesa. Faz bem ao país. Parece que não tem passado. Nem futuro. Só presente. Sempre. E essas são qualidades raras num político.
Em seis meses, como aqui escrevemos, o presidente da República foi ubíquo no tempo e no lugar, numa corrida desenfreada como se não houvesse uma segunda oportunidade para criar uma primeira boa impressão. E ele cria.
Ele é o amparo dos desvalidos e dos sem-fortuna. Das festas e das romarias. Dos atletas da alta competição e dos amadores. Das famílias dos mortos e dos feridos. Dos pobres e dos ricos. Dos elogios (seriam?) a Durão Barroso por saltar de presidente da Comissão Europeia para o império sombrio da Goldman Sachs. Aos elogios (estes são mesmo, parece) a António Guterres, candidato a secretário-geral das Nações Unidas, por ser o melhor de entre nós. E ainda fez uma dúzia de viagens e convidou o presidente do Banco Central Europeu para participar num Conselho de Estado.

Sem comentários:

Enviar um comentário