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Alguns adolescentes ouvem música nas arcadas das traseiras de um
prédio. Os mais novos brincam uns com os outros ou circulam de
bicicleta. Vislumbram-se homens sentados à porta de um café, estando,
apenas. Uma senhora passeia o cão e mete conversa com quem passa. E há
também quem aproveite o sol da tarde para estender a roupa.
Tarde de um
dia de semana de forte calor no Condado, na Zona J de Chelas, em Lisboa,
um daqueles bairros que são parte integrante da cidade, mas que ao
mesmo tempo parecem estar à margem, numa redoma, como uma ilha. É um
local aonde quem é de fora não vai por acaso ou de passagem. Tem de
existir uma motivação.
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