No momento em que a cor púrpura ascende a
cor mais unânime e partilhada pelo Mundo após a morte do genial Prince,
há um assombroso tom de azul que nos reconcilia com o campo da incerteza
e da improbabilidade, assim como quem destrói todas as premissas e
fatalismos, devolvendo à cor do céu a cor que acompanha as nuvens. É
para lá que se voa quando assistimos à forma como o Leicester se sagrou
campeão.
Há um campo para lá do teatro
dos sonhos. Esqueçam Old Trafford. A terra dos sonhos acontece em
Stamford Bridge, casa alheia, quando Eden Hazard faz jus ao seu nome
próprio e renega o seu nome de família, empatando o jogo com um golaço a
sete minutos do fim que abriria as portas do bíblico jardim na casa de
Jamie Vardy, goleador do Leicester travestido de anfitrião para uma
festa na terra prometida.
Sem comentários:
Enviar um comentário