A palavra lúpus
não era de todo uma novidade na vida de Marta Branco, uma vez que a mãe
sofria da mesma doença. Mas, com apenas 17 anos, depois de ter vivido
uma infância tranquila e adolescência normal, Marta Branco nunca pensou
que o «cansaço permanente, as dores articulares e a febre,
essencialmente à noite» fossem os primeiros sintomas que lhe viriam a
traçar um destino. Apesar de já ter contacto com a doença, o medo foi o
primeiro sentimento que experimentou.
«O medo de não poder ter
filhos, o medo de ter muitas limitações...», desabafa. No entanto, uma
vez que tinha o exemplo em casa, admite não ter ficado «muito assustada»
porque considerava a sua mãe «igual a todas as outras». «Nunca senti
que a minha mãe não fizesse comigo tudo o que as outras mães faziam,
como brincar, levar-me à escola, tratar de mim, etc. Por isso, não considerava a doença muito limitativa», revela.
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