Footprints - Praia do Castelejo, Vila do Bispo, Algarve

segunda-feira, 9 de maio de 2016

Viver com lúpus

A palavra lúpus não era de todo uma novidade na vida de Marta Branco, uma vez que a mãe sofria da mesma doença. Mas, com apenas 17 anos, depois de ter vivido uma infância tranquila e adolescência normal, Marta Branco nunca pensou que o «cansaço permanente, as dores articulares e a febre, essencialmente à noite» fossem os primeiros sintomas que lhe viriam a traçar um destino. Apesar de já ter contacto com a doença, o medo foi o primeiro sentimento que experimentou.
«O medo de não poder ter filhos, o medo de ter muitas limitações...», desabafa. No entanto, uma vez que tinha o exemplo em casa, admite não ter ficado «muito assustada» porque considerava a sua mãe «igual a todas as outras». «Nunca senti que a minha mãe não fizesse comigo tudo o que as outras mães faziam, como brincar, levar-me à escola, tratar de mim, etc. Por isso, não considerava a doença muito limitativa», revela.

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