Tive há dias uma conversa com um
desconhecido a pretexto dos Panamá Papers. O homem, cujo nome não
cheguei a saber, contou-me como tinha criado um, nos anos 90, para
esconder menos de um milhão de contos de um negócio que não percebi. A
recomendação veio de um amigo, e do gestor de conta do seu banco, que
entretanto o encaminharam para um advogado, que cobrou uns bons milhares
pela operação. Não havia grande moral nisto, apenas a noção de que o
recurso a offshore para esconder dinheiro, ou pagar menos impostos, é
bem mais generalizado e antigo do que se pensa.
O mais útil, acho eu, veio a seguir.
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