Bem prega a Comissão Europeia, como Frei Tomás (Torquemada para os
amigos), por políticas virtuosas. Não temos emenda. Fazemos umas contas
simplórias, como dividir 530 euros por 30 dias, e indignamo-nos com os
16,60 euros que isso dá. Quem vive com semelhante miséria? Uma pergunta
que apenas reflete uma visão pouco qualificada sobre o mercado de
trabalho. Reparem, em alternativa, no elaborado argumentário dos
qualificados, e por isso bem pagos, funcionários da Comissão Europeia:
"Os aumentos não parecem alinhados com a evolução macroeconómica em
termos de inflação, desemprego e crescimento da produtividade". Isto
sim, é que é falar.
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