1.O primeiro-ministro tem um amigo de
longa data, o amigo é competente na articulação das diferentes malhas
que tecem a política, a economia e as empresas, o primeiro-ministro
pede-lhe para ser seu consultor, o amigo ajuda o Governo a resolver
problemas.
Qual é o drama? Nenhum. Se a
relação com o Estado, que não é uma empresa familiar, for transparente,
se o consultor à mesa das negociações não tiver mais poder simbólico do
que os ministros que lá se sentam, se o dito consultor não tiver tido,
direta ou indiretamente, negócios com o Estado, mais a mais em áreas
sensíveis em que agora atua.
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