O tempo corre, valha-nos Deus, como corre! Íamos a meio de 2016 quando
um simples jogo para telemóveis pareceu enlouquecer o Mundo, prestes a
acabar. Ocupou-nos horas e desoras de noticiários. Pessoas aos magotes,
caminhando como zombies, invadiam praças, museus, estações, por vezes os
lugares mais estranhos, à caça de Pokémon, Pikachu e outros monstrinhos
virtuais que nos entraram pelo verão adentro. Em poucos dias, o
videojogo da realidade aumentada foi carregado na memória de mais de 200
milhões de smartphones e fez disparar os lucros da sua empresa
criadora, a japonesa Nintendo. Aqui e acolá houve acidentes e tumultos, e
até as polícias emitiram advertências.
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